Cada vez mais, a América Latina tem se tornando um mercado importante para a indústria mundial de criptoativos, à medida em que o interesse pelo ecossistema cresce entre a população. Como mostrou o Criptomoedas Fácil, no Paraguai, país apontado pela Bitmain como um dos principais para mineração no continente americano, o governo vem atuando junto com empresas para incentivar o desenvolvimento da indústria no país.
No México, uma recente legislação foi desenvolvida para o setor e durante a Labitconf, evento ocorrido entre os dias 05 e 08 de dezembro), no Chile, foi elogiada por participantes do ecossistema mexicano, tanto que uma das principais plataformas de compra e venda de Bitcoin do Brasil, a Bitcoin Trade, está expandindo suas atividades para o país. Na Argentina, apesar da cultura do “efetivo” (dinheiro físico), tem crescido o número de jovens interessados neste mercado, além disso, o país deve receber mais de 1.500 caixas eletrônicos para facilitar o comércio de criptomoedas.
Recentemente, o KFC e a cadeia de pizzaria Papa John passaram a aceitar Dash como forma de pagamento na Venezuela, país que vive uma das piores crises econômicas e políticas da história, e já existem mais de 2.445 comerciantes que aceitam a criptomoeda como forma de pagamento. O mesmo tem ocorrido no Chile, país no qual a CriptoMKT já tem mais de 2.500 comerciantes aceitando Bitcoin, Ethereum e Stellar por meio do gateway da exchange chamado CriptoCompra. No Brasil, já existem mais pessoas negociando criptoativos do que nos mercados tradicionais como a Bolsa de Valores, que inclusive já cogitou lançar um “Futuro de Bitcoin “.
Durante a Labitconf, Zooko Wilcox, CEO da Zcash, confirmou esta tendência de fortalecimento do ecossistema de criptomoedas e blockchain na América Latina e salientou que o continente é um dos principais focos para o seu projeto baseado em privacidade.
“O continente [América Latina] é um das três regiões mais estratégicas para a Zcash, além dos EUA, China e a região à sua volta. Há um grande potencial para os projetos baseados em criptomoedas no continente e acredito que podemos crescer bastante na região”, afirmou Wilcox ao Criptomoedas Fácil.
No evento, Wilcox fez questão de destacar a listagem da Zcash na Coinbase Pro como forma de combater as alegações de que o projeto, por ser baseado em privacidade, acabaria por ser proibido nos EUA e nos países nos quais os reguladores têm buscado apertar o cerco em torno do Bitcoin e das criptomoedas.
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“A Coinbase tem um regulamento muito duro e totalmente de acordo com as legislações nos locais onde inicia suas operações, e, nos EUA, eles estão em conformidade com o Bitlicense, portanto, se eles passam a listar o Zcash, isto é um sinal para o mercado de que nosso projeto é maduro e em conformidade com os regulamentos”, afirmou Wilcox.
Em um tuíte recente, o CEO ainda afirmou que a privacidade é o motor de fortalecimento frente a reguladores, governos e instituições financeiras e não seu ponto fraco.
“À medida que a indústria amadurece, acreditamos que as proteções à privacidade serão exigidas pela maioria das exchanges, governos e outras instituições financeiras, levando à ampla adoção da Zcash.”
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