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Apenas um teste

Worldcoin retoma coleta de dados de íris no Brasil após interrupção

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Após ser investigada na Argentina, no Reino Unido, na França e ter suas operações suspensas no Quênia, a Fundação Worldcoin interrompeu temporariamente a coleta de dados de íris no Brasil.

De acordo com uma reportagem da Folha de S.Paulo, publicada na quinta-feira (10), o projeto de Sam Altman, cofundador do ChatGPT, fechou os três pontos de registro que mantinha no Brasil.

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A reportagem procurou a equipe Worldcoin, que informou que o lançamento do projeto no Brasil foi apenas um teste e disse que não planeja “um serviço permanente”. A empresa não informou, no entanto, quantos cadastros recolheu no Brasil.

Fontes disseram ao CriptoFácil que a paralisação ocorreu devido à scams. Diante disso, a equipe preferiu ter cautela e analisar a situação antes de retomar as atividades no Brasil. Na quinta-feira (10), as operações voltaram ao normal.

Worldcoin no Brasil

O objetivo da Worldcoin de construir a maior identidade e rede financeira do mundo por meio do escaneamento de íris de voluntários. Em troca, essas pessoas recebem tokens WLD como recompensa.

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Desde que chegou ao mercado, o token WLD vem registrando queda, após uma valorização inicial. De acordo com dados do CoinGecko, o preço do token recuou quase 23% nas últimas duas semanas. No momento da redação desta matéria, o WLD está custando US$ 1,72. O preço máximo histórico do criptoativo, US$ 3,30, alcançado em 24 de julho, ocorreu assim que o token chegou ao mercado.

No entanto, o projeto atraiu o escrutínio de reguladores de todo o mundo e relutância da indústria de criptomoedas devido a questões de privacidade e segurança. De fato, vários governos já colocaram a Worldcoin sob investigação por causa de suas práticas.

Até hoje, a empresa já recebeu o cadastro de íris de mais de 200 mil pessoas. Na fase de testes, esse número foi de cerca de 2 milhões de pessoas.

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No Quênia, conforme noticiou o CriptoFácil, uma equipe de policiais invadiu um escritório da Worldcoin (WLD) em Nairóbi e apreendeu documentos e equipamentos. A comissária de dados Immaculate Kassait disse que a Tools for Humanity, empresa controladora da Worldcoin, não divulgou suas verdadeiras intenções. Uma semana antes disso, o governo do Quênia suspendeu as operações da Worldcoin, citando preocupações de segurança.

A empresa também está sendo alvo de investigações na Argentina. O objetivo das autoridades é verificar as medidas de segurança no âmbito da proteção da privacidade dos usuários do aplicativo digital.

*Notícia atualizada para informar sobre a retomada das operações.
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