Em mais um dia de poucas movimentações, o preço do Bitcoin (BTC) abriu o dia em leve queda de 0,5%. Como resultado, o preço da criptomoeda ficou em US$ 29.361. No Brasil, o preço teve uma queda ligeiramente maior, de 0,8%, e abriu o dia valendo pouco mais de R$ 143 mil.
Ao mesmo tempo, o Ether (ETH) registrou uma queda ligeiramente menor (0,3%), fazendo seu preço abrir o dia em US$ 1.845. Já a cotação nacional caiu 0,5%, mas o ETH conseguiu se manter acima dos R$ 9.000 – seu preço exato, no momento da finalização deste texto, é de R$ 9.034.
Nenhuma das criptomoedas do Top 10 registrou valorizações, mas as quedas foram pouco intensas. Quem mais desvalorizou foi a Cardano (ADA), que caiu 0,8%, enquanto a BNB perdeu 0,7% de seu valor. Já as stablecoins, bem como a Dogecoin (DOGE) e a Solana (SOL), não registraram movimentações na abertura do dia.
O valor de mercado total das criptomoedas caiu para US$ 1,21 trilhão (R$ 5,95 trilhões), uma perda de 0,3%. Já os volumes acumulados chegaram a US$ 25 bilhões (R$ 123 bilhões), registrando queda de 16% nas últimas 24 horas. A dominância do Bitcoin caiu para 46,9 e a do ETH se manteve em 18,2, somando 65,1% do mercado.
- Leia também: Solana rompe faixa dos US$ 22 e pode subir 16%
Média perigosa para o Bitcoin
Embora tenha registrado mais uma abertura diária no negativo, o Bitcoin acumula ganhos de 1,04% nos últimos sete dias. O que, para os padrões deste mercado, equivale a uma estabilidade. Afinal, mesmo com os ganhos a criptomoeda não conseguiu romper a barreira dos US$ 29.000 e buscar novas altas.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Para Fernando Pereira, da Bitget, o motivo dessa estabilidade é que o BTC segue com indicadores negativos no médio prazo. Nesse sentido, um dos mais importantes é a média de 50 períodos, que, de acordo com Pereira, opera em viés de queda. E isso não é uma notícia boa para o mercado.
“Se colocarmos uma média móvel de 50 períodos no gráfico, é possível ver ela apontando para baixo nesse exato momento. Isso é extremamente perigoso, pois existem diversos robôs no mercado programados para atuar realizando vendas quando isso acontece. Eu particularmente não gosto de comprar enquanto essa média não apontar para cima”, disse Pereira.
Esses robôs conseguem realizar vendas automatizadas a uma grande velocidade, causando fortes movimentações no preço do BTC. Se o mercado não conseguir recuperar os níveis necessários para chegar a novas máximas, uma forte correção pode afetar o preço negativamente.
Futuros e liquidações
Tanto os futuros quanto os volumes de liquidações abriram o dia no vermelho, destacando o pessimismo dos traders com o momento atual. Nos futuros, a queda chegou a 22% e fez o volume cair para 43 bilhões, de acordo com dados do Coinglass. A Binance movimentou US$ 7,6 bilhões, ao passo que a Bitget registrou um volume de US$ 3 bilhões.
Por outro lado, as liquidações caíram 44,6% e chegaram a um volume de US$ 28,4 milhões, sendo US$ 17 milhões representando posições compradas. O BTC e o ETH movimentaram cerca de US$ 9,5 milhões desse total, causando perdas em quem apostou no rompimento de novas máximas.
A maior liquidação individual varreu uma posição de US$ 1,21 milhão no par BTC/USDT negociado na Bybit, e outros 13.950 traders foram liquidados com perdas menores.