O volume de negociação de ativos em exchanges descentralizadas (DEXs) atingiu a marca de R$ 160 bilhões durante os últimos sete dias. Segundo dados da Dune Analytics, esta movimentação representa um aumento de 300% em comparação com a primeira semana do mês de novembro.
O relatório da empresa também informou que estas movimentações foram lideradas pela exchange descentralizada Uniswap, que recebeu um total de R$ 105 bilhões durante a última semana.
Muitos analistas de mercado acreditam que estas grandes movimentações de ativos nos últimos dias, são a consequência do recente colapso da FTX e ao medo dos investidores sobre um possível colapso de outras exchanges de criptomoedas centralizadas.
Funcionamento das DEX
As exchanges descentralizadas, também conhecidas como DEX, são plataformas digitais que funcionam como exchanges tradicionais. No entanto, diferentemente das exchanges tradicionais, um contrato inteligente opera no centro do serviço.
Desta forma, as DEX eliminam os intermediários em grande medida, tornando-os mais seguros e transparentes para realizar a compra, venda e custodia de ativos digitais.
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Além disso, a confiança e a gestão de fundos das DEX não recaem sobre uma figura central, agregando um alto nível de segurança, privacidade e até anonimato, ao operar neste tipo de exchanges.
Por estes motivos, muitos usuários do ecossistema acreditam que as exchanges descentralizadas representam uma melhor opção para resguardar seus ativos. Entretanto, existem diferentes pontos negativos para a utilização de estas exchanges de criptomoedas, por exemplo:
- Baixa liquidez.
- Funcionalidades limitadas.
- A interface não é simples.
- Problemas de segurança.
- Processo de negociação lento.
- As moedas Fiat não são suportadas.
- Preços de moeda instáveis.