Usuários de criptomoedas na Venezuela estão usando plataforma de comércio p2p, como LocalBitcoins e Hodl Hodl para anunciarem a compra e venda do criptoativo promovido pelo governo venezuelano, o Petro, conforme reportagem do portal CriptoNotícias.
No caso da LocalBitcoin, a empresa não permite o comércio do Petro pois só aceita Bitcoins em sua plataforma. Contudo usuários venezuelanos estão inserindo do campo “Condições” no qual detalham as formas de pagamento e condições gerais de venda, que aceitam ou realizam transações com Petro.
Isso foi feito, por exemplo, pelo usuário ARATEX, que se ofereceu para comprar Petros em troca de bolívares, a moeda oficial venezuelana. Entre suas condições estavam: manejar no máximo 1 PTR por operação com um preço de 2.000.000 bolívares, sendo que ele também anuncia a compra de frações de Petro: 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,7; 0,8; e 0,9 PTR com sua respectiva correlação em bolívares.
Já no caso da plataforma Hodl Hodl, a exchange anunciou que está integrando o Petro como forma oficial de pagamento dentro do sistema da empresa e defendeu sua posição, dizendo que é uma oportunidade para os usuários trocarem suas “mierdamonedas” por Bitcoins.
Principal propósito de Hodl Hodl: ayudar a la gente a deshacerse globalmente de mierdamonedas para Bitcoin ? https://t.co/46QnYJRP69
— Hodl Hodl Español (@hodlhodlspanish) January 18, 2020
Principal propósito de Hodl Hodl: ayudar a la gente a deshacerse globalmente de mierdamonedas para Bitcoin!
De acordo com a Superintendência Nacional de Atividades Criptoativas e Relacionadas (Sunacrip), na Venezuela existem somente sete casas de câmbio de criptomoedas autorizadas para a comercialização de Petro. São eles: CryptoEx, Cryptia, Bancar, Antwerp Coin, AFX, CriptoMundo e CriptoLago e o fato de plataformas estrangeiras começarem a comercializar Petros chama a atenção porque esse projeto está envolvido em uma série de controversas, incluindo sanções impostas pelo Governo dos EUA.
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