A conectividade entre a Trezor e desktops, atualmente, ainda é feita por meio de navegadores.
Contudo, tendo em vista a alta de ataques de phishing, a fabricante de criptomoedas resolveu mudar. Agora, usuários de carteiras Trezor terão acesso às funcionalidades por meio de um aplicativo.
O CriptoFácil falou com Jefferson Rondolfo, revendedor autorizado da Trezor no Brasil, para saber mais sobre as mudanças.
Cara nova e novas funcionalidades
A nova carteira ainda está em fase de testes. Durante este período, a Trezor está aproveitando para coletar o retorno dos usuários.
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O aplicativo está com uma interface simples de utilizar, prezando pela facilidade ao usuário. É possível ver uma das telas na imagem abaixo:
No canto esquerdo, é possível ver que a funcionalidade de troca de criptoativos será habilitada em breve.
Além da nova interface, também foram acrescentadas novas funcionalidades. Jefferson Rondolfo, da KriptoBR e revendedor autorizado da Trezor no Brasil, falou sobre elas.
Segundo ele, as novas funcionalidades abrigam:
“- Acesso sem carteira de terceiros à carteiras bech32 (SegWit nativo);
– Unificação dos saldos de todas as moedas aceitas pelo Trezor Suite;
– Modo discreto: opção para omitir todos os saldos enquanto se usa a carteira;
– Cotação atualizada das moedas aceitas em BRL, se desejar.”
Juntamente com as novas funcionalidades, Rondolfo afirma que as funções principais ainda estão presentes. São elas:
“- Checagem das palavras de backup;
– Troca de PIN;
– Atualizações de firmware;
– Troca de nome e foto no dispositivo;
– Wipe device (apagar o dispositivo).”
Por enquanto, como se trata de uma fase beta, o sistema ainda está em inglês. Contudo, o revendedor autorizado da Trezor no Brasil ressaltou que a tradução para português está em “estágio avançado”.
Mais funcionalidades no futuro
Ainda segundo Rondolfo, novas funcionalidades serão integradas ainda na fase beta.
Serão quatro as funcionalidades a serem acrescentadas no aplicativo:
“- Função RBF;
– Função locktime;
– Adição dos tokens ERC20;
– Inclusão de novas moedas sem haver a necessidade de carteiras de terceiros.”
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