O time de basquete da NBA Sacramento Kings anunciou nesta segunda-feira, 07 de outubro, seu programa de recompensa que utilizará a blockchain da NBA em colaboração com a Blockparty.
De acordo com o anúncio, o time planeja adicionar o seu novo programa de recompensa como um aprimoramento ao primeiro aplicativo de previsão de jogos da NBA, o “Call the Shot”, a tempo da próxima temporada de 2019-20.
O presidente, CEO e governador do Sacramento Kings Vivek Ranadivé afirmou no comunicado que:
“Nós apenas começamos a ver os benefícios da tecnologia blockchain à medida em que transforma a maneira como os negócios são realizados em todo o mundo, garantindo transações seguras em vários setores e clientes. Estamos comprometidos em continuar a oferecer a melhor experiência para os fãs e estamos animados em trazer vida à essa tecnologia transformadora para premiar nossos fãs leais por experiências de maneira segura e transparente.”
Por meio da colaboração, a Blockparty planeja usar a tecnologia blockchain para rastrear o engajamento dos fãs do Kings, que poderão acumular pontos em uma carteira virtual no próprio aplicativo. Com os pontos acumulados, os usuários poderão trocar por recompensas, tal como prêmios, eventos exclusivos, mercadorias assinadas e ingressos para os jogos. Shiv Madan, CEO da Blockparty, comentou sobre a parceria, dizendo:
“Estamos empolgados em trabalhar com a equipe tecnologicamente mais inovadora no esporte profissional e ajudá-la a trazer a mais recente tecnologia blockchain para a NBA. Nossa tecnologia deve dar aos reis mais flexibilidade na maneira como recompensam seus fãs mais leais. Esperamos que outros na NBA sigam a liderança do Kings nos próximos anos.”
Criptomoedas no basquete
Nessa última semana, Spencer Dinwiddie, do time de basquete Brooklyn Nets, estava planejando tokenizar seu contrato da NBA. Após a extensão de três anos em seu contrato no valor de US$34 milhões, Dinwiddie venderia tokens digitais vinculados ao contrato, com os investidores recebendo juros, conforme relatado pelo CriptoFácil, mas a NBA comunicou ao jogador que não permitirá a tokenização de seu contrato.
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A NBA afirmou que o acordo era proibido pelas regras da Associação Continental de Basquete (CBA, na sigla em inglês):
“De acordo com relatos recentes, Spencer Dinwiddie pretende vender aos investidores um ‘ativo de segurança tokenizado’ que será apoiado por seu contrato de jogador. O acordo descrito é proibido pela CBA, que prevê que ‘nenhum jogador cederá ou transferirá a terceiros o direito de receber uma compensação da equipe sob seu contrato de jogador uniforme’.”
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