O Telegram alcançou um marco significativo no setor de criptomoedas, com seu portfólio ultrapassando US$ 1,3 bilhão no primeiro semestre de 2024.
Essa marca representa um aumento expressivo em relação aos US$ 400 milhões registrados no final de 2023, de acordo com dados divulgados pelo Financial Times. O crescimento consolida a posição da plataforma como uma importante participante no mercado cripto.
A expansão do portfólio do Telegram está diretamente ligada a vendas da Toncoin e a um acordo estratégico envolvendo a The Open Network (TON). Durante os primeiros seis meses de 2024, a empresa gerou US$ 525 milhões em receita. Trata-se de um salto de 190% em comparação com o mesmo período de 2023. Desse total, US$ 353 milhões vieram diretamente de vendas de criptomoedas.
Além disso, US$ 225 milhões do faturamento do Telegram foram atribuídos a uma parceria com uma entidade não revelada. Durante esse período, os tokens TON se tornaram a única forma de pagamento para anúncios na plataforma.
A exclusividade terminou em 1º de outubro, mas os resultados reforçam o papel do Toncoin como um pilar central da estratégia financeira da empresa.
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Outro fator que impulsiona a atividade da rede é a sua integração com o Telegram, que conta com uma base de 900 milhões de usuários. Essa sinergia tem sido fundamental para a adoção da criptomoeda e o aumento de suas transações diárias, que chegaram a ultrapassar 14,4 milhões em um único dia.
Toncoin e resiliência do Telegram
Apesar de ganhos expressivos, o Telegram enfrentou desafios. De acordo com dados do CoinGecko, o preço do Toncoin caiu 25%, atingindo US$ 5,24, em meio a problemas legais envolvendo Pavel Durov, fundador da empresa.
No entanto, o token recuperou o valor nas semanas seguintes, impulsionado por uma recuperação geral do mercado de criptomoedas. Com um portfólio bilionário e crescimento robusto nas receitas, o Telegram se firma como um ator estratégico no mercado de criptomoedas.
No momento da redação, Toncoin está custando US$ 5,88 com uma queda diária de 3,6%.