A pandemia do coronavírus trouxe desafios a diversos setores da sociedade que precisaram se adaptar para dar continuidade às suas atividades.
Como é o caso do segmento da educação, que precisou implementar a modalidade de ensino à distância às pressas para que as aulas não fossem interrompidas.
Com isso, veio mais um desafio: como garantir a identidade de um aluno em cursos e avaliações online?
Blockchain e IA para processos idôneos
Para solucionar esse impasse, um brasileiro decidiu aliar a tecnologia blockchain à Inteligência Artificial e criou a Preemptor.AI.
Trata-se de uma empresa canadense que acaba de chegar ao Brasil. A startup é focada na Verificação de Identidade em Entrega Remota (IVRD, na sigla em inglês) para o segmento educacional.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
De acordo com o portal de notícias Estados de Minas, a Preemptor.AI une ambas as tecnologias para garantir processos idôneos.
Como funciona a plataforma
Para certificar que o curso ou prova está sendo feito, de fato, pelo aluno, a plataforma usa a cadência de digitação. Esse padrão é capturado pela Inteligência Artificial e cria uma espécie de impressão digital.
Isso é possível porque cada pessoas digita de uma forma diferente, conforme explicou o fundador da Preemptor.AI, que criou o IVRD, Midierson Maia.
Para uma solução mais completa, o sistema integrado à plataforma da escola ou universidade usa reconhecimento facial e de voz.
“Se um aluno fixa o olhar fora da tela, para consultar um texto em outra superfície, identificamos isso e o professor recebe o alerta em tempo real”, detalhou Maia.
O fundador da empresa ainda destacou que todos os dados são armazenados em blockchain. Assim, a plataforma garante que os dados não serão alterados.
“Se as escolas não conseguirem determinar a identidade dos alunos que completam avaliações, os modelos de entrega remota falharão. A verificação garante que os resultados sejam válidos e justos”, enfatizou Maia.
Leia também: Blockchain será utilizada em leilão de itens de craques da seleção para ajudar vítimas da Covid-19
Leia também: Empresa brasileira vai desenvolver blockchain por meio de startups
Leia também: Blockchain rastreará quase R$ 1,6 trilhão em alimentos até 2027, diz relatório