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Dono da Forcount

Silas Malafaia faz sociedade com suspeito de pirâmide de criptomoedas

Silas Malafaia faz sociedade com suspeito de pirâmide de criptomoedas
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Silas Malafaia associou-se a um empresário suspeito de operar uma pirâmide financeira no mercado de criptomoedas. Na quarta-feira (9), o jornalista Guilherme Amado revelou que a sociedade é fruto de uma nova empreitada do pastor, a AlvoX Negócios.

O líder evangélico contratou a Intergalaxy para prestação de serviços à empresa. No entanto, o nome por trás da holding de marketing e tecnologia é Francisley Valdevino da Silva, acusado de praticar fraude através da Forcount.

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Nova empreitada

A AlvoX incorpora a editora Central Gospel e a comercialização de outros produtos evangélicos. Segundo Malafaia, a nova empresa também permite que os sócios invistam na implementação de softwares e recursos tecnológicos.

“Além dos materiais da Central Gospel, serão vendidos perfumes, camisas, Ômega 3. […] Por ser uma editora, a Central Gospel não permite a venda desses produtos, por isso criamos essa empresa”, explicou Malafaia.

O pastor também revela que a empreitada é uma maneira de levantar recursos para pagar credores da editora, que está em recuperação fiscal.

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Para auxiliar no serviço de marketing da AlvoX, foi contratada a Intergalaxy. No entanto, a escolha associou Malafaia a Silva, fundador da holding.

Conhecido como Francis, o empresário é acusado por 20 investidores de fraude financeira por meio da Forcount. As supostas vítimas afirmam que Silva recolheu valores, investiu em uma criptomoeda e ficou com os recursos.

De acordo com os relatos, o empresário ainda criou uma moeda digital que não é listada nas exchanges.

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Forcount é acusada de pirâmide financeira

A defesa do grupo lesado argumenta que a Forcount praticava pirâmide financeira. Em um vídeo publicado no Facebook da empresa, um consultor diz que é possível ganhar até uma Mercedes através do negócio.

Além do carro de luxo, investidores “safira”, que levam à companhia novos clientes, também recebiam bônus mensais de US$ 400.

Questionado sobre a parceria com Silva, Malafaia disse que encerraria a sociedade caso irregularidades fossem encontradas.

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“Se tiver algum problema na empresa desse cara, eu tiro amanhã. Não sabia como estava essa engrenagem, deixo com o meu advogado. Não tenho rabo preso com ninguém.”

Já o advogado de Silva disse que a Intergalaxy não tem nenhum vínculo com a Forcount. Contudo, admitiu que o proprietário da companhia já palestrou para a empresa de criptomoedas no passado.

Além disso, o representante informou que a holding de marketing descontinuou a parceria com a AlvoX. Porém, documento da Receita Federal e as declarações de Malafaia indicam o contrário.

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