O Criptomoedas Fácil apresenta mais um episódio da segunda parte da série especial sobre as exchanges de criptomoedas do mercado brasileiro. No texto de hoje, traremos uma exchange criada há pouco mais de um mês, mas que trouxe um grande diferencial principalmente no aspecto de segurança de login da sua plataforma: a Profitfy.
Perfil Profitfy
A empresa surgiu há pouco mais de um mês, porém a ideia de lançar uma exchange já estava nos planos dos fundadores há mais tempo. “O código da Profitfy começou a ser desenhado em meados de 2014 e no início de 2017 começamos de fato a desenhar o projeto de lançar a exchange, cada um em sua casa, programavam entregas semanais até o projeto ficar concluído, em abril de 2018”, afirmou Gabriel Rhama, um dos sócios da empresa.
Rhama foi um dos sócios que participaram da fundação do projeto. Formado em design, ele atua no mercado brasileiro desde antes da popularização do Bitcoin. Entre os projetos lançados por ele estão pools de mineração, gateways de pagamento e uma loja de produtos online que aceitava pagamentos com criptoativos.
Junto com o bacharel de sistemas de informação Jaison Carvalho e o pós-graduado em gestão de empresas Brunno Oliveira, o trio de sócios tornou-se responsável pelos trabalhos envolvendo o lançamento da exchange que em um mês de operação, já dobrou o número de colaboradores em seu quadro.
“Ela [Profitfy] nasceu com os três sócios trabalhando full time no negócio, hoje com um mês de operação já temos sete funcionários trabalhando na operação em diversas áreas”, explicou Rhama. O número pode parecer modesto quando comparado às maiores exchanges do mercado, mas é surpreendente para uma empresa que surgiu em um momento de baixa no preço dos ativos digitais e longe do grande hype gerado no ano passado.
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Plataforma e ativos negociados
A Profitfy possibilita a negociação de três ativos digitais em sua plataforma: Bitcoin, Litecoin e Decred (moeda cuja equipe possui Rhama como membro da equipe). Planos para a inclusão de novas moedas e estudo de inclusão de tokens estão inseridos dentro do roadmap da empresa. No momento, ela atua apenas com a negociação de ativos digitais.
Uma grande inovação da plataforma da Profitfy está na segurança, mais especificamente, no serviço de login usado pela exchange. A Profitfy realizou uma parceria com a OriginalMy, empresa brasileira com sede na Estônia e responsável por serviços de autenticação via blockchain, e passou a implementar a opção de login na conta da exchange através do aplicativo Blockchain ID, desenvolvido pela OriginalMy. Segundo Rhama, essa medida traz mais segurança para o usuário e tem o objetivo de ajudar a mitigar as desconfianças em relação as plataformas das exchanges.
“A OriginalMy, nosso principal parceiro, desenvolveu o blockchain ID, ao qual você se loga na Profitfy via blockchain. Isto é, basta criar um cadastro no APP e pronto, você tem acesso a total a Profitfy de forma segura, rápida e com conta verificada, podendo iniciar suas transações em minutos”, afirma Rhama.
Outra facilidade trazida, segundo ele, foi a rapidez no processo de uso da plataforma de ponta a ponta, desde o cadastro até o pedido de saque da conta do cliente.
“O processo mais rápido que tivemos até hoje entre cadastro, login, requisição de depósito, aprovação de depósito, criação de ordem, execução de ordem e saque de cripto foi de 29 minutos. Cada etapa dessa levou menos de 5 minutos. Se trata de uma nova metodologia de acesso que vai mudar o mercado, quando o usuário entender que isso é seguro ele vai migrar o cadastro dele para a OriginalMy.”
Desafios
A preocupação com a segurança de acesso para a plataforma está em sintonia com um dos principais desafios que a Profitfy enxerga que as exchanges terão nesse mercado: fornecer uma segurança alternativa para os clientes.
“Sabemos que as negociações peer-to-peer muitas vezes não são confiaveis, e ai está o papel da exchange: trazer um ambiente seguro para essas negociações. Porém, em muitos casos a exchange também não é segura”, explica Rhama.
A regulamentação é uma preocupação recorrente entre as empresas que trabalham com criptomoedas, e não é diferente com a Profitfy.
“Regulação, sem dúvidas. Estamos em um cenário incerto, porém acreditamos que no futuro haverá um limite e as exchanges terão o espaço devido e respeitado no ponto de vista politico.”
Por fim, a transparência do mercado também é vista com preocupação pela empresa, que já se encarregou de estabelecer políticas internas que permitam mais segurança também nesse aspecto. “O terceiro ponto é a falta de transparência no mercado. Temos uma política severa de anti-inside trading e wash trade. Ou seja, os sócios são estritamente proibidos de operar na plataforma (criação e execução de ordens), evitando quaisquer manipulações de mercado”, finaliza Rhama.