Economia

Robinhood vai recomprar R$ 2,3 bilhões em ações de Sam Bankman-Fried

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A plataforma de negociação de ações e criptomoedas Robinhood (HOOD) firmou um acordo com o Serviço de Delegados dos Estados Unidos (USMS, na sigla em inglês) para recomprar US$ 605,7 milhões em ações anteriormente pertencentes a Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da agora falida exchange de criptomoedas FTX.

Na cotação atual em reais, o valor total é de quase R$ 2,3 bilhões. Esse valor representa 6,1% do valor de mercado da empresa de US$ 9,93 bilhões (R$ 48 bilhões) no fechamento de quinta-feira (31).

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Essas 55 milhões de ações da HOOD foram apreendidas pelo governo dos EUA por meio da holding Emergent Fidelity Technologies, no início deste ano. Os papéis pertenciam tanto a Bankman-Fried quanto ao outro cofundador da FTX, Gary Wang,

No dia 28 de agosto, o Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York aprovou o acordo de recompra de ações. As ações da Robinhood subiram cerca de 3%, para US$ 11,21, durante o pregão desta sexta-feira (1º).

Robinhood recompra ações

Os Estados Unidos apreenderam as ações depois que a FTX entrou com pedido de recuperação judicial em novembro do ano passado após um colapso total. Em fevereiro deste ano, a Robinhood revelou pela primeira vez sua intenção de recomprar as ações.

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Além disso, a empresa disse que o conselho da empresa autorizou a empresa a prosseguir com a compra da maior parte ou de todas as ações.

Cerca de seis meses antes de a FTX entrar com pedido de proteção contra falência, Bankman-Fried revelou uma participação de 7,6% na Robinhood. Contudo, ele disse na época que não tinha qualquer intenção de assumir o controle da plataforma de negociação de ativos.

Conforme noticiou o CriptoFácil, documentos entregue a justiça sobre o caso da FTX mostram que SBF tomou emprestado US$ 546 milhões da Alameda Research para comprar as ações da Robinhood (HOOD).

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.