Fundada em 2013, a Grayscale se tornou a maior gestora de Bitcoin e criptomoedas do planeta. Com mais de US$ 3.5B, detém ~1.9% de todos os BTC em circulação. 1.2% de todos os Ether. Quase 10% de todos os Ether Classic.
Nas últimas semanas, uma manchete tem dado as caras frequentemente na mídia especializada: “Grayscale compra mais Bitcoin do que os mineradores conseguem extrair”.
A associação tem levado muita gente a especular em torno de uma alta iminente, uma vez que esse parece um sinal claro de desequilíbrio entre oferta e demanda. Mas a comparação (influxo da Grayscale VS. Bitcoin minerados) pode ser enriquecida com um pouco mais de contexto.
Em um relatório de 10 páginas, a empresa de pesquisa Paradigma Education interpreta dados públicos e coloca na berlinda algumas das crenças mais comuns sobre os fundos da gestora:
- A maioria (~80%) das subscrições é feita em BTC, e não em dólares;
- Raramente a Grayscale adquire Bitcoin recém-minerados, se é que já o fez;
- O prêmio do gBTC (cotas do fundo de BTC) no mercado secundário não é uma anomalia, mas a normalidade, raramente caindo abaixo de 20% (por razões largamente fiscais).
- e muito mais.
Uma das conclusões do relatório é a de que boa parte do influxo de capital no fundo da Grayscale de Bitcoin remete a instituições e market makers arbitrando o prêmio das cotas com risco neutro (hedgeados), às custas de investidores de varejo.
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