A famigerada BitLicence, licença para empresas de criptoativos que foi implementada no estado norte-americano de Nova York em 2015, tem estado fora dos holofotes da mídia. No entanto, isso não significa que ela tenha se tornado irrelevante.
De acordo com o portal de notícias The Merkle, autoridades de vários estados dos EUA estão se preparando para introduzir diretrizes para criptomoedas. Essas diretrizes estarão alinhadas com a BitLicense, uma das formas mais controversas de regulamentação nos últimos anos.
Entre os estados afetados estão Nevada, Califórnia, Oklahoma, Rhode Island e Havaí. A escolha pela introdução dessas novas diretrizes é bem interessante, principalmente porque a Califórnia é considerada um estado importante em termos de uso de criptomoedas No entanto, o uso de Bitcoin e outros criptoativos foi permitido sem quaisquer regras ou orientações; portanto, era apenas uma questão de tempo até que essa situação viesse a mudar.
Ainda não está claro qual será o futuro da criptomoeda nesses cinco estados. Embora a introdução de diretrizes semelhantes à BitLicense possa forçar várias empresas de criptomoedas a saírem desses estados (algo que aconteceu em Nova York), ainda é preciso ver se a regulamentação será restritiva a esse ponto. Afinal, a introdução de diretrizes ainda é melhor do que uma proibição total do uso de Bitcoin e altcoins.
Para colocar tudo em perspectiva, a BitLicense ganhou má fama por ter sido responsável pelo fim da inovação no setor, como alguns consideraram. Também é uma das principais razões pelas quais os residentes de Nova York só podem acessar poucas exchanges e outros serviços atualmente. A questão principal é se as empresas irão suspender seus serviços nas regiões onde for implementada.
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No entanto, a proposta de introdução de novas diretrizes ainda está na fase de consulta pública, que foi aberta para os estados que serão afetados – como o estado de Nevada, que já abriu essa consulta. Dessa forma, é possível que as discussões levem a regras mais brandas do que as da BitLicence e que os estados em questão prefiram seguir os caminhos de outras regulamentações mais bem-sucedidas, como nos estados de Ohio e Wyoming.
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