Categorias Notícias

Prefeito do RJ preso é suspeito de lavar dinheiro com criptomoedas

Siga o CriptoFacil no

O ex-prefeito da cidade de Carmo (RJ), Paulo Cesar Ladeira, é suspeito de usar criptomoedas para lavar dinheiro. Ladeira foi preso nesta segunda-feira (7).

A prisão ocorreu durante a segunda fase da Operação Chorume realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em colaboração com outras instituições.

Publicidade

Ladeira, que foi prefeito da cidade da região serrana do Rio entre 2017 e 2020, é acusado de diversos crimes de corrupção.

Prefeito ocultou crimes com criptomoedas

Ao todo, a operação Chorume cumpriu oito mandados de prisão relacionados à investigação do suposto esquema criminoso.

De acordo com as investigações, as supostas operações ilícitas envolviam contratos da prefeitura de Carmo com empresas de limpeza urbana.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Segundo o MP-RJ, os acordos eram superfaturados e o dinheiro extra era revertido para os operadores do negócio fraudulento.

Mais de R$ 40 milhões teriam sido movimentados por Ladeira em colaboração com aas companhias Limpeza Urbana e Forte Ambiental.

Além do MP-RJ, a ação contou com a colaboração do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A Promotoria de Justiça de Carmo e a Polícia Civil também participaram da ação.

Publicidade

Justiça determinou bloqueio de criptomoedas

Durante a operação, a 1ª Vara Criminal Especializada da Capital apreendeu bens e documentos dos acusados. Além disso, determinou o sequestro de criptomoedas pertencentes aos envolvidos.

Conforme informou o MP-RJ, essas moedas digitais teriam sido utilizadas para lavar o dinheiro obtido com os supostos crimes.

O Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) apontou diversas irregularidades na licitação que resultou na contratação da Limpeza Urbana.

Publicidade

Entre elas, o edital não ter sido publicado em jornal de grande circulação e ter sido lançado apenas três dias antes da fase de disputa. Ademais, o TCE-RJ identificou indícios de sobrepreço de 148%, comparado aos preços praticados pelo mercado.

Segundo o MP-RJ, a empresa Limpeza Urbana foi alvo de um escândalo de corrupção no Espírito Santo em 2019. Por isso, o ex-prefeito rompeu o contrato com a companhia e fez outra licitação.

Contudo, o novo edital resultou na contratação da Forte Ambiental, cujos donos são os mesmos da Limpeza Urbana.

Publicidade

Leia também: Investir em ações da Oi ainda é uma boa após leilões de ativos?

Leia também: Frota provoca Flávio Bolsonaro: com Bitcoin não tem rachadinha

Leia também: Analista explica aumentar em 10 vezes os ganhos com criptomoedas

Publicidade
Siga o CriptoFacil no
Compartilhar
Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.