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Política

Frota provoca Flávio Bolsonaro: com Bitcoin não tem rachadinha

  • Por Lorena Amaro
  • - 07/06/2021
  • às 15:00
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Frota provoca Flávio Bolsonaro: com Bitcoin não tem rachadinha
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) ironizou o Senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) usando Bitcoin (BTC). No Twitter, Frota compartilhou uma capa de revista fictícia dizendo que, com a criptomoeda, não tem “rachadinha”.

O senador Flávio Bolsonaro é investigado por um suposto esquema de desvio de recursos públicos — conhecido como rachadinha — quando ainda era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Para provocar o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, Frota compartilhou a seguinte mensagem em seu Twitter:

“Capa da revista de Bitcoin, a moeda que não dá para o Senador fazer rachadinha”, publicou ele nesta segunda-feira (7).

Rachadinha com Bitcoin?

Junto ao texto, o ex-apoiador da família Bolsonaro compartilhou uma imagem de uma capa de revista fictícia sobre o Bitcoin chamada “SmartCoin”.

A imagem mostra uma caricatura de Frota pisando em Flávio Bolsonaro e erguendo o punho em sinal de vitória. Atrás deles está o símbolo do Bitcoin em destaque e a logo do Banco Central. O texto da revista reforça o tuíte de Frota:

“Tudo sobre a moeda do mundo. Essa criptomoeda não tem rachadinha.” 

Além da provocação ao senador, não está claro o que Frota quis dizer exatamente com a mensagem que dá a entender que o Bitcoin não pode ser “rachado”.

Afinal, uma das propriedades da criptomoeda é justamente a divisibilidade da moeda. Ou seja, uma unidade de Bitcoin pode ser fracionada facilmente e enviada para outros usuários.

Repasses eram feitos em dinheiro

No suposto esquema de rachadinha que Flávio Bolsonaro é acusado de estar envolvido, mais de dez funcionários fantasmas teriam devolvido ao parlamentar parte de seus salários.

Conforme apurou o Ministério Público, os repasses eram realizados por meio de depósitos de dinheiro em espécie. 

De acordo com as acusações, o esquema teria ocorrido entre 2007 e 2018, período em que Flávio exerceu o mandato de deputado estadual. 

Em relação ao esquema de repasses ilegais de salários de funcionários, Flávio alega ser inocente.

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