Quarenta agentes da Polícia Federal e da Polícia Civil de diversas regiões do Brasil participam da segunda edição do Curso de Investigação Financeira e Análise Patrimonial, realizado até o dia 29 de novembro. De acordo com o comunicado divulgado à imprensa, o objetivo é aprimorar as técnicas de rastreamento de recursos ilícitos, incluindo criptomoedas.
A ideia é que, após o curso, os agentes estejam aptos a ajudar no aumento da recuperação de ativos e na melhoria das investigações criminais.
A capacitação inclui aulas sobre análise de relatórios de inteligência financeira, investigação de criptomoedas e uso de ferramentas tecnológicas, como análise de vínculos e business intelligence. Além disso, a capacitação abordará práticas de custódia de documentos relacionados a processos investigativos.
Curso para rastreamento de criptomoedas
Os participantes terão acesso a técnicas para investigar e analisar crimes financeiros. Isso inclui lavagem de dinheiro e corrupção, além de simulações práticas baseadas em casos reais. A abordagem visa fortalecer as investigações conduzidas pelas forças de segurança pública no combate ao crime organizado.
Promovido pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o curso terá carga horária de 80 horas.
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Entre os temas destacados está o rastreamento de transações financeiras em criptomoedas, elemento cada vez mais presente em atividades ilícitas devido à sua natureza digital e descentralizada.
A capacitação faz parte de uma estratégia para combater crimes financeiros, considerados um dos pilares que sustentam o crime organizado. A meta vai além da punição dos envolvidos, buscando também desestruturar as redes de financiamento de atividades ilícitas no país.
Ao focar em criptomoedas, o curso reconhece o papel crescente dessas tecnologias em casos de lavagem de dinheiro e evasão fiscal. Com as novas ferramentas, os agentes estarão melhor preparados para rastrear transações em blockchain e identificar conexões que possam levar ao desmonte de esquemas criminosos.