A expansão da stablecoin BRL1 para mais de 20 exchanges internacionais foi anunciado durante o evento Criptorama, promovido pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), no espaço da Cainvest, em São Paulo.
Além disso, o consórcio BRL1 confirmou parcerias estratégicas estabelecidas em mercados-chave como Cidade do México, São Francisco, Luxemburgo, Dubai, Ilhas Cayman, Singapura, Londres, Buenos Aires, Taipei e Gibraltar.
Essas colaborações sinalizam um avanço significativo no objetivo de tornar a stablecoin mais acessível a investidores e usuários em regiões estratégicas. A BRL1 resulta de uma colaboração entre empresas como Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest.
A expansão fortalece o mercado de criptomoedas, oferecendo uma alternativa estável, segura e com alta liquidez para transações internacionais. Essa iniciativa representa um marco no setor de ativos digitais e na integração econômica global.
Stablecoin no Brasil
Nos últimos anos, o Brasil tem observado um crescimento expressivo no uso de stablecoins. Dados da Receita Federal indicam que, entre 2019 e 2023, houve um aumento significativo na movimentação de stablecoins no país.
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A criptomoeda Tether (USDT), por exemplo, registrou um volume acumulado superior a R$ 271 bilhões. Isso é quase o dobro do volume do Bitcoin no mesmo período, que foi de mais de R$ 151 bilhões.
No primeiro semestre de 2023, os brasileiros negociaram R$ 110,5 bilhões em criptomoedas. Deste valor, R$ 97 bilhões foram através de stablecoins, com destaque para o USDT. Esse valor representa 88% do total negociado no período, evidenciando a predominância dessas moedas no mercado nacional.
A Receita Federal tem monitorado de perto esse crescimento. O órgão utiliza sistemas avançados de análise para detectar transações suspeitas e garantir a conformidade tributária.
Em resposta a essa tendência, o Banco Central do Brasil planeja regulamentar as stablecoins até 2025, visando assegurar maior segurança e transparência nas transações com esses ativos digitais.
Para isso o BC lançou recentemente a segunda fase da consulta pública que pretende estabelecer regras para o mercado de criptoativos.