Agentes da Polícia Civil concluíram na segunda-feira (23) uma capacitação para, entre outras coisas, aprender a identificar e bloquear criptoativos no âmbito do combate à corrupção.
O treinamento foi mais uma edição do curso de capacitação penal internacional. A formação é destinada a policiais civis lotados em delegacias de combate à corrupção e em unidades de combate ao crime organizado.
Agora, com estes 33 recém-formados, já são 141 agentes capacitados para esse tipo de ação.
Sobre a capacitação
A capacitação foi dada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública através de seu Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) e da Diretoria de Operações da Secretaria de Operações Integradas (Diop/Seopi).
De acordo com o Estadão, o curso integra o Programa Grotius Brasil instituída em 2010. A iniciativa visa ampliar os conhecimentos das autoridades brasileiras sobre cooperação jurídica internacional.
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Sobre a formação, a diretora do DRCI, Silvia Amélia Fonseca de Oliveira.
“O objetivo é qualificar esses profissionais para que estejam efetivamente mais aptos no exercício de suas missões. Dar condições e conhecimento ao policial traz benefícios a toda sociedade.”
Identificação e bloqueio de criptomoedas
Na formação, os agentes conheceram as competências do DRCI e os aspectos da cooperação jurídica internacional. Além disso, foram destacadas as atividades da Polícia Federal como representante da Interpol no Brasil.
Por fim, conforme mencionado, a identificação e bloqueio de criptoativos foi um dos casos abordados no curso.
Mais especificamente, o agentes aprenderam estratégias de cooperação policial internacional para auxiliar diversos tipos de crimes.
Entre eles, crimes cibernéticos, prisão de foragidos internacionais, identificação e bloqueio de criptoativos e tráfico de pessoas.
“O DRCI possui, entre suas atribuições, ser ponto de contato de diversas redes de cooperação internacional, proporcionando uma comunicação mais direta e célere entre as autoridades, a fim de solucionar problemáticas encontradas no momento da execução das diligências”, disse o coordenador-geral de Cooperação Jurídica Internacional do DRCI, Frederico Skora Lieberrenz.
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