O PicPay anunciou esta semana a retomada de sua plataforma de negociação de ativos digitais, que havia sido pausada em 2023 devido às incertezas regulatórias. . O movimento, segundo a empresa, foi motivado pelo amadurecimento do mercado e pelos avanços na regulação do setor no Brasil. A plataforma volta a oferecer negociação de 12 criptoativos, incluindo Bitcoin (BTC), Ether (ETH) e Solana (SOL), com taxa zero para os primeiros usuários.
O retorno do serviço reflete as transformações no cenário financeiro brasileiro. De acordo com o Banco Central, as novas regras para exchanges de criptomoedas devem sair ainda no segundo semestre de 2025. Uma demanda do mercado, que tem aguardado a regulamentação do setor desde a criação do Marco Legal das Criptomoedas.
Além dos avanços no campo regulatório, a PicPay também elencou com um dos motivos o aumento crescente dos brasileiros pro criptomoedas. Um relatório recente do Datafolha de março revelou que já há mais brasileiros investindo em criptomoedas do que na Bolsa de Valores.
Recursos disponíveis
O PicPay integrou a nova operação diretamente em seu aplicativo, proporcionando aos investidores uma experiência mais simples. Entre as funcionalidades disponíveis está o alerta de preços, que notifica os usuários sobre variações significativas nos valores das moedas digitais. O sistema permite que os usuários definam parâmetros personalizados como alertas para movimentos de 5% ou 10%.
Para incentivar a adesão, a empresa está oferecendo isenção de taxas para transações acima de R$ 100 durante o período inicial de operação. A liberação do serviço está sendo realizada de forma gradual para os usuários da plataforma.
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Além do Bitcoin e Ethereum, o PicPay está disponibilizando outras dez opções de investimento em criptoativos. A seleção inclui Uniswap (UNI), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC), Polygon (MATIC), Bitcoin Cash (BCH), Aave (AAVE), Ripple (XRP) e as já mencionadas Solana, Dogecoin e USD Coin.
Anderson Chamon, vice-presidente executivo de Novos Negócios do PicPay, destacou que o sucesso anterior da plataforma – que alcançou 1 milhão de usuários em menos de sete meses em 2022 – demonstra a sintonia do produto com as necessidades do mercado brasileiro.
“De lá para cá, o mercado evoluiu, a regulação avançou, e isso se reflete na demanda dos clientes, que seguem engajados e pedem o retorno desde então. Cada vez mais, vemos os criptoativos ocupando um espaço relevante na carteira dos brasileiros e fazendo parte da rotina financeira das pessoas.” destacou o cofundador da PicPay.
O relançamento ocorre em um momento de forte valorização do setor. O Bitcoin, principal ativo do mercado, atingiu uma nova máxima história e superou os US$ 120 pela primeira vez. De acordo com o comunicado, a PicPay planeja expandir ainda mais sua oferta nos próximos meses, com a inclusão de novos tokens e o desenvolvimento de funcionalidades adicionais para aprimorar a experiência dos investidores.
