Sendo você um investidor iniciante ou experiente, certamente já ouviu algumas ideias prontas a respeito do mercado de ações.
Mas da mesma forma que lições valiosas de grandes investidores se eternizaram frases icônicas, alguns mitos envolvendo a Bolsa também se popularizaram criando certos estigmas sobre ela.
Por isso, acompanhe a seguir 3 dos mitos mais comuns a respeito do mercado de ações que você pode ouvir em algum momento.
“A Bolsa é exclusiva para Ricos”
Conforme acompanhamos o avanço tecnológico nos últimos anos, fica mais nítido ver que essa afirmação se trata apenas de um mito.
Basta ver o rápido aumento de investidores pessoas físicas na Bolsa. Apenas em 2020, 1,5 milhão de novos CPFs ingressaram na B3, quase dobrando a quantidade de participantes investindo. De acordo com o relatório da B3 de abril, já são mais de 3,6 milhões de investidores na Bolsa.
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Na verdade, é mais interessante para o mercado financeiro ter um espaço acessível que traga mais investimentos ao invés de um ambiente restrito para um público seleto. Por conta disso, até algumas das principais corretoras apresentam taxas zero, justamente para atrair mais investidores.
Mas é claro, não dá para negar que investir grandes quantidades de capital pode trazer grandes retornos. Ainda assim, também é possível investir na Bolsa, mesmo com pouco.
“A Bolsa é igual a um Cassino”
Outra afirmação a respeito da Bolsa de Valores é que ela não passa de um tipo de cassino. Não pode estar mais errado.
As diferenças são várias. Mas basicamente, o cassino se trata de um jogo de soma zero. Em outras palavras, para um lado vencer, o outro necessariamente precisa perder. Se trata de um embate entre o apostador e a banca.
No caso da Bolsa, por outro lado, ao comprar as ações você se torna sócio da empresa escolhida. E para ajudar na sua decisão, existem análises fundamentalistas e especialistas que estudam como está a saúde financeira das companhias, bem como as suas perspectivas futuras.
Mesmo para quem foca no curto prazo, day trade e afins, existe a análise gráfica para identificar as oportunidades para entrada e saída de uma ação.
Portanto, ficar dependente da sorte das apostas em um contexto de investimentos na Bolsa irá deixá-lo mais distante do seu retorno ideal do que imagina.
“Se a ação já valorizou ‘x’ no passado, ela consegue de novo no futuro”
Uma das diretrizes da Ambima sobre o material técnico dos analistas diz o seguinte: “Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura”.
O aviso obrigatório da entidade reguladora do mercado financeiro serve justamente para abrir os olhos do investidor para entender que o histórico não garante que o desempenho futuro seja o mesmo.
E exemplos para ilustrar não faltam. A construtora carioca PDG Realty (PDGR3) já foi um destaque no seu segmento, chegando ter sua ação cotada acima de R$ 5.6oo,00 em meados de 2010. No entanto, a combinação de problemas de gestão, atrasos nas obras e dívidas elevadas resultaram em um pedido de Recuperação Judicial. Hoje em dia, a ação da companhia está cotada a R$ 6,59, considerando o fechamento de 21/05.
Da mesma maneira, a Oi (OIBR3) iniciou sua trajetória na Bolsa com sua ação precificada acima de R$ 100,00. Hoje em dia, por outro lado, a sua ação está cotada em R$ 1,57 , considerando o fechamento de 21/05.
Portanto, por mais que o histórico mostre o desempenho passado da empresa, são necessárias mais informações. Por isso, o ideal é sempre avaliar se os fundamentos que conduzem as empresas são os mesmos ou se mudaram, seja para melhor ou pior.
Por fim, acompanhe com o Guia do Investidor 5 pontos essenciais aos se fazer a análise de uma ação. Para conferir, basta acessar aqui.
Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.
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