O Banco Central do Brasil (Bacen) autorizou o Nubank a atuar como uma plataforma de investimentos. A notícia foi divulgada pelo Valor Econômico na quarta-feira (23).
Com a autorização, a Nu Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) já pode operar no mercado. A sede da nova empresa será em São Paulo e terá como controlador David Vélez Osorno, fundador do Nubank.
O capital social da Nu DTVM será de R$ 2 milhões.
Rumo a um banco digital completo
Em janeiro deste ano, o Nubank havia anunciado a criação de uma gestora de investimentos. Até o momento, a empresa administra apenas o caixa do grupo em busca de mais eficiência.
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Após isso, o banco anunciou em setembro a compra da corretora Easynvest. Na ocasião, o banco afirmou que a compra tinha como objetivo “democratizar os investimentos no país”.
“Com essa união, a gente vai começar uma revolução: o jeito Nubank de criar produtos fáceis de usar e que contam com um atendimento incrível vai chegar ao mercado de investimentos”, disse o banco.
A Nu Investimentos já possuía autorização de funcionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Assim, ela poderia atuar como administradora de carteiras e valores mobiliários.
No entanto, foi apenas foi em janeiro que a gestora se filiou à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), entidade que representa e autorregula o setor. Com isso, ela se tornou 100% operacional.
Novo gigante mundial?
Com mais de 10 milhões de clientes, o Nubank é o maior banco digital do Brasil. O pesquisador Efosa Ojomo chegou a classificar o banco como o novo Bank of America, um dos maiores bancos dos Estados Unidos.
“[O Nubank] oferece contas sem custos e cartão de crédito para milhões de pessoas. Você só precisa de um smartphone e tem acesso a serviços financeiros sem todos aqueles incômodos de ir ao banco, esperar, entender aqueles termos. É difícil como até a linguagem exclui as pessoas”, destacou o pesquisador.
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