Em 20 de setembro, cinco carteiras de mineradores de Bitcoin (BTC) que estavam inativas por cerca de 15 anos voltaram à atividade. Eles movimentaram 250 Bitcoins, um valor equivalente a mais de US$ 15 milhões com base nos preços atuais da criptomoeda. O movimento chamou atenção da comunidade cripto. Afinal, as carteiras haviam recebido as recompensas de mineração no início de 2009, durante a chamada “era Satoshi”.
Essas carteiras, que nunca haviam realizado transações até então, receberam 50 BTC cada uma como recompensa por minerar blocos no início do desenvolvimento do Bitcoin. Essa época é considerada especial pelos entusiastas da criptomoeda. Isso porque remete ao período em que Satoshi Nakamoto, o criador pseudônimo do Bitcoin, ainda estava ativo e envolvido com o projeto.
O retorno dessas carteiras à atividade despertou a curiosidade da comunidade cripto, que sempre observa de perto qualquer movimentação de fundos da era Satoshi. Isso ocorre porque qualquer transferência significativa de moedas dessa época pode levantar especulações sobre sua possível ligação com Nakamoto.
Mineradores da Era Satoshi movimentam Bitcoin
Embora não haja confirmação de que essas carteiras pertencem ao criador do Bitcoin, o fato de todas terem movimentado fundos no mesmo dia sugere que possam estar relacionadas a um único proprietário ou grupo de mineradores daquela época.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
A valorização dessas moedas é expressiva. Quando esses mineradores receberam suas recompensas em 2009, o Bitcoin valia apenas alguns centavos. Com o preço atual de mais de US$ 63.000, o ganho desses mineradores supera a marca de 1.000.000%. Ou seja, é uma rentabilidade incomparável no mundo dos investimentos.
A movimentação de carteiras antigas não é algo novo no universo cripto. De acordo com um relatório da Fortune, aproximadamente 1,75 milhão de carteiras de Bitcoin estão inativas há mais de uma década, algumas delas com grandes quantidades de BTC. No total, essas carteiras abrigam cerca de 1,798 milhão de BTC, cujo valor estimado ultrapassa US$ 120 bilhões.
Nos últimos anos, houve outros casos de carteiras da era Satoshi sendo reativadas, com algumas transferências enviadas até mesmo para exchanges, indicando que seus donos podem estar aproveitando a valorização da moeda para lucrar após anos de espera. Essa movimentação recente segue essa tendência, mas ainda levanta questões sobre quem realmente detém esses Bitcoins e o que motivou o retorno à atividade.