Conforme artigo publicado pelo The Next Web, um dos maiores sites de notícias do mundo sobre tecnologia e negócios, com sede na capital holandesa, uma recente pesquisa indica que a atividade de mineração de criptomoedas tem consumido mais eletricidade do que mais de 20 países da Europa.
A Power Compare, ferramenta britânica de comparação de preços de energia, descobriu que o volume total de eletricidade necessário para a mineração de Bitcoin, processo computacional que mantém as transações da Blockchain em movimento, equivale, atualmente, a um volume maior do que o volume consumido por 159 países individualmente espalhados pelo mundo.
Dentre os países europeus que integram essa lista, dos que consomem menos energia do que o processo de mineração da moeda digital, estão Irlanda, Croácia, Sérvia, Eslováquia e Islândia. Curiosamente, apenas três países de todo o continente africano, atualmente, consomem mais eletricidade que a mineração: África do Sul, Egito e Argélia. Entre outros países espalhados pelos continentes, a Power Compare menciona Equador, Porto Rico e Coreia do Norte, dentre outros, como países que também consomem menos energia.
Confira este gráfico que mostra o consumo de energia de todos os países do mundo em comparação ao consumo de energia da mineração de Bitcoin:
A ferramenta ainda relatou que a estimativa do consumo de eletricidade anual da atividade de mineração da moeda digital é de 29,05 TWh, o equivalente a 0,13% das necessidades gerais de energia elétrica do mundo. Isso significa que, se os mineradores de Bitcoin criassem seu próprio estado autônomo, ele seria classificado como 61º que mais consome eletricidade no mundo.
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De acordo com a Power Compare, a mineração de Bitcoin aumentou o consumo de energia em quase 30% apenas nos últimos 30 dias. A pesquisa aponta que, assumindo que a necessidade de eletricidade para mineração de Bitcoin continuem crescendo nesse ritmo, o consumo global de energia pela atividade de mineração pode ser maior do que toda a eletricidade consumida pelo Reino Unido já em outubro do próximo ano.
Os pesquisadores estimam que os custos anuais de eletricidade consumidos pela atividade de mineração de Bitcoin são de US$ 1,5 bilhão. Isso considerando que a estimativa pressupõe que a mineração esteja ocorrendo em locais com baixas taxas de eletricidade, caso contrário, esse valor poderia ser ainda maior.