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Entrou para a história

MicroStrategy fazia sua primeira compra de Bitcoin há um ano, iniciando uma nova era

  • Por Luciano Rocha
  • - 11/08/2021
  • às 17:00
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MicroStrategy fazia sua primeira compra de Bitcoin há um ano, iniciando uma nova era
Foto: Pixabay
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Em 11 de agosto de 2020, a então desconhecida empresa de softwares MicroStrategy tomava uma atitude bombástica. Naquele dia, a empresa gastou o equivalente a R$ 1,6 bilhão na sua primeira compra de Bitcoin (BTC).

O total adquirido na ocasião foi de 21.454 BTC e seria utilizado como estratégia de alocação de capital. Pela primeira vez desde sua criação, uma grande empresa utilizava o BTC com esse objetivo.

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Ninguém sabia na época, mas a empresa viria a ocupar papel central no mercado de criptomoedas. Seu CEO, Michael Saylor, então um desconhecido e outrora crítico do BTC, converteu-se em defensor ardoroso da criptomoeda. E um ano depois, a coragem e visão de ambos seria recompensada.

BTC como estratégia de alocação

Inicialmente, é válido destacar parte do contexto do mercado. Em termos mundiais, a pandemia de Covid-19 ainda gerava incertezas e crises. Não havia vacina, as economias estavam paradas e os governos seguiam imprimindo moeda em uma velocidade exponencial.

Quanto ao BTC, bem, o cenário estava “menos pior” do que no início daquele ano. A criptomoeda havia deixado seu pior momento, quando o preço chegou a cair para US$ 3.000, e voltava ao patamar dos US$ 11.000, maior valor desde junho de 2019.

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Foi justamente nessa fase que a MicroStrategy entrou em cena e fez seu primeiro investimento. A primeira vez que uma empresa listada em bolsa comprava BTC. A primeira vez que a criptomoeda era utilizada para compor o caixa de uma companhia.

Também foi a primeira vez que um CEO foi publicamente detalhar sua estratégia de investimento em BTC. Naquele dia, o mundo conheceu a figura de Michael Saylor e de sua filosofia como investidor:

“Nosso investimento em Bitcoin faz parte de nossa nova estratégia de alocação de capital, que busca maximizar o valor de longo prazo para nossos acionistas. Esse investimento reflete nossa crença de que Bitcoin, como a criptomoeda mais amplamente usada do mundo, é uma reserva confiável de valor e um ativo de investimento com mais potencial de apreciação a longo prazo do que guardar dinheiro”, afirmou Saylor.

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Sim, tratava-se de jogo grande. Não era apenas uma baleia aproveitando a alta para ganhar dinheiro, mas alguém que, de fato, tinha uma estratégia. Estratégia que não se resumiu a apenas uma compra.

Pré e pós-MicroStrategy

Na época, a compra representou cerca de 0,1% de todos os BTC em circulação, porcentagem que apenas cresceu ao longo de 365 dias. Até a escrita desta matéria, a MicroStrategy conta com cerca de 105 mil BTC em sua reserva, o que representa 0,5% de toda a oferta em circulação.

Juntamente com a aquisição inicial, a empresa realizou pelo menos mais quatro grandes compras de BTC. Normalmente, Saylor aproveitava momentos de desvalorização para comprar, embora também tenha comprado em momentos de maior euforia.

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As principais compras realizadas nesse período estão listadas abaixo. O valor em reais corresponde ao preço apurado no momento da compra:

  • 21/12/2020. Compra de 29.646 BTC. Valor: R$ 3 bilhões;
  • 03/02/2021. Compra de 295 BTC. Valor: R$ 54 milhões;
  • 24/02/2021. Compra de 19.452 BTC. Valor: R$ 5,5 bilhões;
  • 21/06/2021. Compra de 13.005 BTC. Valor: R$ 2,4 bilhões.

Vale destacar que as compras, com exceção de uma, foram de valores elevados. Em outras palavras, a empresa realizou uma forte aposta, chegando até a emitir títulos de dívida para adquirir mais BTC.

A atitude, embora criticada por muitos investidores, tem se mostrado acertada até então, conforme indica a valorização das ações. Desde 11 de agosto de 2020, o papel da MicroStrategy (MSTR) apresentou uma forte alta de 501% na Nasdaq.

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MicroStrategy

O movimento foi de tal intensidade que superou até mesmo a valorização do próprio BTC, cuja alta foi de 300% no mesmo período. Por isso não é à toa que o CryptoTwitter costuma dizer, em tom de brincadeira, que a MicroStrategy transformou-se num autêntico “ETF de Bitcoin.”

Empresa criou precedente

De acordo com Saylor, o BTC serve como uma proteção para a MicroStrategy, pois a sua utilização como reserva protege o poder de compra do caixa da empresa. Para Alam Schram, coautor do livro “Bitcoin: The Red Pill”, o empresário entendeu perfeitamente o espírito da criptomoeda.

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“Michael Saylor resolveu entrar de cabeça depois de ter entendido a completude do Bitcoin em meio a um mundo de juros negativos e distorções econômicas causadas pelos governos. Nesse sentido, o BTC é a oportunidade para as empresas protegerem seus balanços”, disse Schram.

No entanto, a empresa acumula um prejuízo de US$ 689 milhões com seus BTC. Visto que não foram realizadas vendas, o prejuízo trata-se de uma perda não realizada. Mas Saylor garantiu que essas perdas não o assustam; ao contrário, a MicroStrategy seguirá firme em sua política.

Depois que a MicroStrategy abriu o terreno, outras empresas e fundos seguiram a trilha deixada por ela. Atualmente, mais de 30 empresas já adicionaram BTC ao seu balanço, conforme o site Bitcoin Treasuries. Tesla, Square e Mercado Libre são os exemplos mais notáveis dessa lista.

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Por fim, os fundos de investimento e pensão também ingressaram neste mercado, o que trouxe grandes valorizações no preço da criptomoeda. A MicroStrategy, dessa forma, abriu a chamada “fase 4” na adoção do BTC.

“Este momento das empresas principalmente aquelas listadas em bolsa e demais institucionais, tem muito haver com o que Barry Silbert (Digital Currency Group e Grayscale), em sua famosa tese intitulada de “5 fases de adoção do Bitcoin” onde estamos passando pela “fase 4” momento em que “Wall Street” começaria a se expor ao BTC”, concluiu Schram.

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