A Operação Lamanai organizada pela Polícia Federal foi responsável pela prisão de líderes da Unick Forex e pela apreensão de 1.500 Bitcoins, conforme noticiou o CriptoFácil na ocasião. A operação agora se encaminha para sua segunda fase, na qual ela começa a investigar mais de 1,2 mil líderes da Unick, muitos dos quais não repassavam à empresa o dinheiro captado de investidores.
De acordo com uma publicação do Jornal NH do dia 02 de dezembro, a Polícia Federal não pode divulgar detalhes sobre a nova fase, afirmando apenas que a tendência é que os líderes investigados sejam indiciados, denunciados e posteriormente figurem como réus no processo.
Contudo, uma informação que chama a atenção é que supostamente um esquema paralelo foi criado em meio às atividades de captação de investidores da Unick. De acordo com as descobertas de Polícia Federal, muitos líderes não repassavam à Unick o dinheiro captado de investidores.
Em vez disso, tais líderes remuneravam os investidores mais antigos com o dinheiro dos mais novos, orquestrando um esquema de pirâmide dentro da operação da Unick. Ademais, os líderes não estão sendo alvos apenas da Polícia Federal, que está indo à fundo na organização – não se limitando apenas à cúpula dos 15 denunciados.
No dia 05 de novembro, um dos líderes da Unick em Curitiba/PR foi morto com três tiros. A polícia desconfia que o crime cometido contra João Batista Silva tenha sido perpetrado por investidores lesados.
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Por fim, a Polícia Federal está investigando até mesmo investidores do Vale do Sinos – nome dado à região metropolitana de Porto Alegre. De acordo com a autoridade policial, os investidores serão questionados sobre a procedência dos valores aportados junto à Unick. Um dos investigadores revela:
“Essas pessoas terão que justificar a origem dos valores e poderão responder por sonegação fiscal.”
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