O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou mais uma estratégia para forçar a utilização da criptomoeda do país, o Petro. Maduro ordenou o cumprimento obrigatório e imediato da venda de 4,5 milhões de barris de petróleo em Petros por parte da empresa estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela, SA) responsável pela reserva física certificada de 30 milhões de barris.
O anúncio foi feito durante a apresentação do Relatório e Conta referente ao ano de 2019, realizada na Assembléia Nacional Constituinte (ANC) e foi reportado pelo site oficial da PDVSA, no dia 14 de janeiro.
Mecanismo de exploração
Maduro também instruiu o proprietário da estatal, Manuel Quevedo, que oferte regularmente 50 mil barris de petróleo por dia em Petros, depois da vendas desses 4,5 milhões de barris. Trata-se de um mecanismo de exploração que deve ser implementado até que toda a produção de petróleo seja vendida pela criptomoeda nacional.
Segundo Maduro, essa medida é uma maneira de abrir “caminhos para nova economia”. Além disso, para o líder venezuelano, a consolidação do Petro é uma solução para o povo e uma preparação para uma “segunda fase” que permitirá o uso mais eficiente da criptomoeda. Ele acrescentou:
“Estamos construindo um mundo para a paz e a integração dos povos, sua felicidade e melhoria.”
Sobre o Petro
Desde o lançamento do Petro em 2018, Maduro adota medidas para tentar acelerar a adoção da criptomoeda apoiada pelo petróleo nacional.
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No início de janeiro, por exemplo, conforme noticiou o CriptoFácil, Maduro já havia anunciado que venderia seu petróleo e também o ouro venezuelano por Petros.
No final de 2019, o governo também fez uma doação de um bônus de Natal no valor de 0,5 Petro (cerca de US$30) aos cidadãos elegíveis do país, como aposentados e pensionistas. A condição para o recebimento do bônus era baixar e se registrar no Petro App, a carteira oficial do Petro recém-lançada no país.
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