Em março de 2019, foi noticiado que a Louis Vuitton (LV) estava planejando uma rede blockchain para provar a autenticidade de seus produtos de luxo, chamada Aura.
Uma publicação feita na edição do dia 24 de março da Revista da Propriedade Industrial (RPI) diz respeito a um registro feito por Christèle Perrot, representante do conglomerado LVMH – do qual a Louis Vuitton faz parte -, sob o nome de Aura. O registro diz respeito a criação de criptomoedas e serviços financeiros no ramo de criptoativos.
LV planeja entrar no mundo dos criptoativos
Tendo em vista os planos de já possuir uma blockchain, é apenas um pequeno pulo para que o conglomerado LVMH comece a emitir seu próprio criptoativo. Na breve descrição do produto feita no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) por Christèle Perrot, alguns detalhes são dados sobre a iniciativa:
“SERVIÇOS MONETÁRIOS E FINANCEIROS NA ÁREA DE CRIPTOMOEDAS; PROCESSAMENTO DE PAGAMENTOS POR CARTÃO DE CRÉDITO OU OUTROS PROCESSOS; SERVIÇOS DE CÂMBIO DE CRIPTOMOEDAS DESENVOLVIDOS PARA NEGÓCIOS GLOBAIS; SERVIÇOS DE PAGAMENTO POR CRIPTOMOEDAS; CRIAÇÃO DE CRIPTOMOEDAS; SERVIÇOS PRESTADOS POR ASSOCIAÇÕES OU FUNDAÇÕES, A SABER, RECOLHIMENTO DE DOAÇÕES MONETÁRIAS PARA TERCEIROS, AUXÍLIO FINANCEIRO E PATROCÍNIO.”
O pedido é uma republicação, uma vez que “os dados relativos ao depósito no país de origem foram omitidos no momento da reivindicação de prioridade unionista”, segundo a procuradora do pedido BM&A Propriedade Intelectual Ltda.
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Em agosto de 2019, surgiram boatos de que Bernard Arnault, CEO da LVMH, estaria considerando lançar uma empresa na Bélgica para lançar criptoativos. Porém, Arnault negou os boatos e aproveitou a ocasião para se mostrar positivo sobre a tecnologia blockchain.
Por meio do registro, e tendo em vista que o mesmo registro foi feito na França, é possível verificar que a Louis Vuitton pode estar em um plano de criação de um criptoativo próprio – além de um sistema próprio de pagamento com criptoativos.
Não é só a LV que pretende lançar sua própria criptomoeda. Em abril de 2019, a Nike também registrou – mas nos Estados Unidos – a marca CryptoKicks, indicando que a gigante do ramo de roupas pode estar com planos de criar um ecossistema baseado em um token.
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