O deputado Kevin McCarthy, atual líder do Partido Republicano na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, disse nesta semana que a tecnologia blockchain pode contribuir para tornar o Congresso dos EUA mais eficiente e transparente.
McCarthy fez as afirmações durante sua fala ao Comitê Seleto para a Modernização do Congresso. Na ocasião, o deputado também disse que a tecnologia blockchain mudou o paradigma da segurança no mundo financeiro.
“A blockchain está mudando e revolucionando a segurança do setor financeiro. Por que devemos esperar para implementar a tecnologia por conta própria, para podermos verificar a tecnologia, mas também para ajudar na transparência de nosso próprio processo legislativo?”
McCarthy também sugeriu que o Congresso use a “tecnologia do século XXI” para tornar o governo mais amigável e ao mesmo tempo, mais responsável.
“Temos a oportunidade de aproveitar essa janela para tornar esse lugar mais eficaz, mais eficiente e, o mais importante, mais responsável”, afirmou.
McCarthy tornou-se membro da Câmara dos Representantes dos EUA em 2007, atuando como líder da maioria de 2014 a 2019. Nesse ano, o Partido Democrata retomou o controle da Câmara.
O Comitê Seleto para a Modernização do Congresso foi criado no início de 2019 e tem como objetivo modernizar as atividades legislativas no país. O deputado democrata Derek Kilmer preside o comitê, que formula recomendações para a modernização do poder legislativo.
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Em outubro, os deputados Doris Matsui e Brett Guthrie propuseram uma nova lei, apelidada de “Lei Promocional do Blockchain 2018”. O projeto visava criar um grupo de trabalho para estudar o impacto potencial da blockchain em todo o espectro de políticas e estabelecer uma definição comum da tecnologia.
Mais recentemente, o estado de Wyoming aprovou duas leis relacionadas aos criptoativos e à blockchain. A primeira lei reconhece criptoativos como dinheiro. Já a segunda, reconheceu o estabelecimento de instituições depositárias para atender negócios relacionados à blockchain, pois essas empresas muitas vezes não conseguem acessar serviços de bancos federais.
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