O conhecido participante e líder de operações de marketing multinível (MMN) no Rio de Janeiro Luiz Felipe Cardoso Ribeiro, de 25 anos, foi sequestrado na noite da última quinta-feira, 30 de maio, por volta das 22h (horário de Brasília), ao sair de uma reunião de negócios no Hotel Premier Flat, em Queimados, município da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Segundo o Boletim de ocorrência feito no 55ª Departamento de Polícia (DP-Queimados), quatro bandidos armados abordaram Ribeiro logo na saída do evento, ainda na porta do hotel. Os bandidos estavam com um automóvel Jac 16, de cor prata, e levaram a vítima para uma casa na Rua Doutor Muniz, no Bairro Valdariosa.
De acordo com as informações, ainda no hotel, os demais participantes do evento acharam estranha a abordagem feita a Ribeiro e comunicaram a polícia, que enviou oito policiais de três guarnições do 24º Batalhão para averiguar o caso.
A vítima relata que logo que perceberam uma movimentação policial, os bandidos o soltaram mas levaram consigo um aparelho celular e um notebook, além de supostamente terem exigido que Ribeiro fizessem uma transferência de cerca de R$8 mil em Bitcoin para os bandidos. No entanto, nem a hash e nem o endereço de destino foram revelados até o momento.
Ribeiro é conhecido nas redes sociais e no universo de MMN por suas postagens nas redes sociais com carros de luxo, como Ferraris, que teriam sido ganhos por meio de estratégias de liderança usando justamente a estratégia de marketing multinível, que, em muitos casos, tem sido associada a pirâmides financeiras.
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Ninguém foi preso até o momento, mas as autoridades policiais acreditam que pode haver uma quadrilha especializada nesse tipo de sequestro e que seguem monitorando as redes sociais em busca de líderes de esquemas de MMN e de supostas pirâmides financeiras que usam a ostentação de uma suposta riqueza para atrair pessoas em busca do “sucesso financeiro”.
Conhecendo as vítimas, os lugares onde elas estariam palestrando e sabendo da riqueza que ostentam, elas seriam alvos fáceis para os criminosos. A hipótese vem sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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