O cofundador da Tron, Justin Sun, voltou a ser manchete no ecossistema das criptomoedas depois que um novo relatório investigativo publicado no The Verge vinculou o magnata com diversas infrações e crimes.
De acordo com a matéria, Sun está envolvido em várias controvérsias, desde evasão fiscal a manipulação de mercado desde 2017.
Uma das alegações é o uso de informações privilegiadas. Neste caso, Sun é acusado de se antecipar ao mercado, por ter informações privilegiadas, e comprar grandes quantidades de tokens antes de fazer um anúncio público positivo.
Como Sun também é dono de empresas registradas nos EUA, como a Poloniex, esse tipo de manipulação de mercado é ilegal na negociação de ações. Como consequência, pode levar à responsabilidade na negociação de criptomoedas.
Alguns ex-funcionários também o acusaram de ser dominador e às vezes ordenar ilegalidades. De acordo com um ex-funcionário, quando a Sun quis lançar o BitTorrent Token, ele queria evitar a responsabilidade descrevendo-o como um token de utilidade.
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Além disso, ele pediu ao diretor de conformidade da BitTorrent, David Labhart, para redigir um documento mostrando que o BTT era um token de utilidade e não de segurança. Embora Labhart tenha se recusado a fazer isso, Sun mesmo assim lançou o criptoativo e ainda fez um airdrop dele.
Justin Sun
O artigo detalhou ainda as várias contas bancárias vinculadas a Sun e sua cidadania em vários países como uma tentativa de escapar de qualquer processo.
Outra alegação é que sua exchange de criptomoedas, Poloniex, estava envolvida em atividades obscuras e arriscadas. Isso inclui registrar a plataforma nas ilhas Seychelles para evitar responsabilidades; apesar de a maioria dos trabalhadores estar em Boston. A plataforma também teria reduzido os padrões KYC.
Além disso, ele é acusado de roubar 300 BTC de usuários da exchange obscurecendo a trilha de transação.
Sun respondeu às alegações no artigo afirmando que a maioria foi fabricada. De acordo com o executivo, a Poloniex é uma exchange segura e usa as melhores tecnologias KYC. Ele também acrescentou que a plataforma não está registrada nas Seychelles e que não opera nos EUA.
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