Quase seis meses após a prisão de dois executivos da Binance na Nigéria, um tribunal nigeriano ouvirá as acusações contra ambos e contra a exchange.
Nadeem Anjarwalla e Tigran Gambaryan estão presos na Nigéria desde março caso de lavagem de dinheiro contra a Binance e dois executivos na próxima semana. Anjarwalla chegou a fugir para o Quênia, mas autoridades do país o extraditaram de volta para a Nigéria.
Gambaryan, por sua vez, permanece sob custódia desde 26 de fevereiro e chegou a ter problemas de saúde durante uma audiência no tribunal. Por esses fatores, a defesa pediu o adiantamento da data de audiência da dupla.
Tribunal ouvirá o caso de lavagem de dinheiro da Binance
Além de Anjarwalla e Gambaryan, a Binance, também responde por acusações de lavagem de dinheiro, o que a exchange nega. De acordo com a Reuters, o caso será retomado em 2 de setembro, mais de um mês antes da data anterior, que era 11 de outubro.
Em fevereiro, ambos os executivos foram detidos na Nigéria após convites para uma reunião. O país alega que a Binance colaborou na sabotagem à sua moeda local, a narina, cujo preço despencou no início do ano. A exchange nega todas as acusações, mas várias agências no país acusaram as atividades da empresa de impactar a naira.
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Vários entusiastas de criptomoedas se uniram em torno da exchange de criptomoedas e seus dois executivos, chamando a detenção contínua de injusta. Enquanto isso, a Nigéria continua sendo um dos países onde as criptomoedas recebem o maior nível de adoção na África.
Preocupações de saúde
Em meio à crescente batalha legal, a saúde de Gambaryan se deteriorou enquanto estava sob custódia, levando a pedidos mais amplos por sua libertação. No mês de maio, durante uma audiência no tribunal, Gambaryan passou mal e teve que ir com urgência para o hospital.
Após seis meses de detenção, sua família acusou a negligência médica prolongada de complicar a saúde de Gambaryan. De acordo com familiares, ele não consegue mais andar devido a uma hérnia de disco não tratada, e a prisão se recusa a fornecer uma cadeira de rodas.
Além disso, a família de Gambaryan revelou que ele sofre de amigdalite causada por malária não tratada e pneumonia, aumentando as preocupações. Sua equipe jurídica tentou falar com Gambaryan, mas teve o acesso negado por 20 dias antes de receber uma reunião de apenas cinco minutos.
Sua esposa e as partes interessadas em criptomoedas pediram ao governo dos Estados Unidos que pressionasse por sua libertação. Mas até agora, o máximo que conseguiram foi a antecipação do julgamento.
