O gigante bancário de Wall Street JPMorgan acaba de chegar ao metaverso. A instituição financeira anunciou nesta terça-feira (15) a abertura de um novo lounge em Decentraland, mundo virtual baseado em blockchain.
O novo local foi chamado de Onyx Lounge, uma referência ao conjunto de serviços baseados em Ethereum do banco. Com a iniciativa, o JPMorgan afirma ser a primeira empresa do setor bancário a entrar no metaverso
JPMorgan entra no metaverso
Junto ao anúncio, o JPMorgan divulgou um relatório explorando como as empresas podem encontrar oportunidades no metaverso.
Além disso, o artigo destaca o aumento no valor de mercado dos tokens do metaverso desde que o Facebook anunciou sua mudança de nome para Meta no final do ano passado.
“Vemos empresas de todas as formas e tamanhos entrando no metaverso de diferentes maneiras, incluindo nomes conhecidos como Walmart, Nike, Gap, Verizon, Hulu, PWC, Adidas, Atari e outros”, observou a empresa no relatório.
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Conforme ressaltou o JPMorgan, a chegada de empresas no metaverso tem favorecido os imóveis virtuais em diversas plataformas. O banco estimou que o preço médio de um terreno do metaverso dobrou em uma janela de seis meses em 2021.
“Ele saltou de US$ 6.000 em junho para US$ 12.000 em dezembro nos quatro principais metaversos da Web 3.0 [Decentraland, The Sandbox, Somnium Space e Cryptovoxels]”, disse o banco.
Metaeconomia
Segundo a análise do banco, este crescimento resultará na formação de economias digitais. Ao mesmo tempo, passarão a ser cada vez mais necessários produtos financeiros focados no metaverso.
“Há muito interesse do cliente em aprender mais sobre o metaverso”, disse Christine Moy, chefe de cripto e metaverso do JPMorgan, ao CoinDesk. “Elaboramos nosso white paper para ajudar os clientes a eliminar o ruído e destacar qual é a realidade atual e o que precisa ser construído em tecnologia, infraestrutura comercial, privacidade/identidade e força de trabalho, a fim de maximizar todo o potencial de nossas vidas no metaverso.”
De acordo com o relatório, as dinâmicas de oferta e demanda estão levando mais pessoas para a “metaeconomia”. Isto, por sua vez, exigirá o desenvolvimento de novas habilidades. Da mesma forma, deverá gerar novas formas de ganhar dinheiro.
Afinal, as pessoas terão que desenvolver e construir os produtos que são consumidos no mundo virtual. Conforme destacou o banco, isso irá estabelecer grandes oportunidades para a economia criadora:
“Com o tempo, o mercado imobiliário virtual poderá começar a ver serviços semelhantes ao mundo físico. Isso inclui crédito, hipotecas e contratos de aluguel”, observou o relatório.
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