De acordo com o portal de notícias DC Forecasts, um morador da cidade de Nova York, chamado Nicholas Truglia, de 21 anos, recebeu um processo e está sendo acusado de roubar milhões de dólares em criptoativos usando o método de clonagem de chip de celular (SIM Card).
O autor do processo é Michael Terpin, investidor de longa data no mercado de criptoativos. Em agosto do ano passado, Terpin processou a gigante de telecomunicações AT&T, acusando a empresa de negligência ao permitir que o suspeito assumisse o controle de seu telefone e, dessa forma, conseguisse desviar o equivalente a US$24 milhões em criptoativos.
A clonagem de cartão SIM consiste em roubar um número de telefone celular, o que permite ao ladrão roubar todos os dados financeiros on-line do dono do aparelho, de contas de mídia social a dados de contas financeiras. O ataque tende a ser eficiente já que muitas empresas usam mensagens automatizadas para lidar com a autenticação do cliente. Com isso, o hacker pode acessar contas dos usuários em exchanges, por exemplo, e desviar fundos para sua conta pessoal.
Terpin explicou que sua equipe jurídica já identificou o suspeito principal, chegando até Truglia. O suspeito já tem ficha corrida nesse tipo de crime; ele foi preso antes por acusações criminais semelhantes de clonagem de SIM por supostamente roubar mais de US$1 milhão em criptoativos de executivos do Vale do Silício. Ele está atualmente preso no Condado de Santa Clara, Califórnia.
Nas provas apresentadas, há muitas declarações e mensagens de texto que foram enviadas por Truglia na mesma data em que Terpin afirmou que todas as suas contas serem atacadas, dizendo a seus amigos que ele havia roubado uma carteira com mais de US$20 milhões. Em um dos textos, ele até se gaba de dizer que está milionário. Ele também confessou aos amigos que esse roubo em particular foi o maior que ele já executou.
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Terpin registrou queixas, incluindo acusações contra Truglia sob as Organizações Influenciadas e Corruptas.
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