A Fundação IOTA informou no dia, 29 de fevereiro, que sua ferramenta de migração de tokens prometida na ocasião do hack à sua carteira Trinity já está disponível para os usuários. Essa medida é importante pois, segundo a IOTA, incapacita os invasores de fazerem transferências não autorizadas dos tokens. Durante o ataque, que começou no final de janeiro, foram roubados 8,55 Ti, aproximadamente US$ 2,37 milhões.
A IOTA pede que os possíveis afetados pela vulnerabilidade migrem seus tokens nos próximos dias. A fase de migração ocorrerá de 29 de fevereiro de 2020 a 07 de março de 2020. Depois desse período, o coordenador da IOTA, desativado no dia 12 de fevereiro, voltará a operar.
Basicamente, o processo envolve três etapas. Primeiro, os usuários precisam atualizar sua carteira Trinity para a versão mais recente. Em seguida, deve baixar a ferramenta de migração e, por fim, seguir as instruções para migração dos tokens.
Sobre a ferramenta de migração
Segundo a IOTA, a ferramenta de migração foi exaustivamente testada pela IOTA e auditada por uma empresa líder em segurança. A Fundação ainda instrui aos clientes que se certifiquem de migrar cada “seed” (chave de acesso) apenas uma vez e que mantenham os logs de migração salvos no computador.”
O objetivo da ferramenta é evitar que duas pessoas tentem migrar a mesma chave na fase de migração. Caso isso ocorra, um processo KYC (sigla em inglês para Conheça Seu Cliente) será acionado. Assim, ambos os usuários deverão se identificar pessoalmente na Fundação IOTA por meio de documentos de identidade.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Leia também:Integração com MoonPay é responsável pelo hack da carteira Trinity da IOTA