Relatórios recentes afirmam que a IBM, gigante de tecnologia dos EUA, está ajudando o Banco Central do Azerbaijão (CBA, na sigla em inglês) a implementar a tecnologia blockchain na infra-estrutura existente do país, sinalizando que o país está passando por uma modernização em torno da tecnologia nascente.
De acordo com a News BTC, os relatórios sobre a parceria da IBM com o Azerbaijão surgiram de um relatório da Trend News Agency, uma organização do Oriente Médio e da Ásia Central, que divulgou um relatório afirmando que o diretor do Departamento de Tecnologia da Informação da CBA, Farid Osmanov, anunciou a parceria durante um evento na capital do país, Baku, nesta terça-feira, 09 de outubro.
Segundo o relatório, Osmanov disse que o programa é um plano de cinco anos que aumentará consideravelmente a eficiência da economia do país.
“A primeira direção corresponde aos planos de transformação digital. Esta iniciativa será implementada dentro de um plano de cinco anos, que visa atender os requisitos e necessidades da economia do país e do setor bancário”, disse ele.
A CBA também trabalhará com vários bancos comerciais e agências governamentais para implementar um novo sistema que permitirá aos bancos coletar, armazenar e analisar informações de clientes para fornecer uma melhor experiência bancária e um sistema mais eficiente.
“A segunda direção é o desenvolvimento de um sistema de identificação digital. Estamos trabalhando juntos com cerca de 10 bancos comerciais e 15 agências governamentais”, disse Osmanov.
Osmanov menciona especificamente a tecnologia blockchain quando discute o uso de pagamentos não monetários, mas não está claro se o país está considerando um movimento no sentido de usar criptomoedas para substituir transações em dinheiro.
“O uso da tecnologia blockchain é especificado no programa estadual para pagamentos não monetários. O objetivo principal é permitir que os bancos comerciais trabalhem com seus clientes e forneçam acesso oportuno aos seus serviços”, disse Osmanov.
A IBM ainda não confirmou que a parceria é verdadeira, e não há atualmente nenhuma outra evidência de que a parceria esteja de fato solidificada além dos comentários de Osmanov.
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