No ano passado, o Banco Central da Índia (RBI) publicou um documento circular proibindo os bancos de fornecerem serviços a indivíduos e negócios que envolvessem troca ou posse de criptomoedas. O RBI não foi o único banco central do mundo a ter uma atitude hostil em relação aos criptoativos. Também no ano passado, o Banco Central do Qatar também publicou uma declaração afirmando que a negociação de Bitcoin não era bem recebida pelo país.
Enquanto alguns bancos foram rígidos, outros abraçaram as criptomoedas. De forma interessante, alguns grandes bancos privados não se espantaram com o interesse crescente das pessoas sobre os criptoativos. O JP Morgan Chase anunciou sua própria iniciativa dentro do ecossistema das moedas digitais, revelando a JPM Coin. O HSBC, por sua vez, enviou recentemente uma carta aos seus clientes, educando-os sobre Bitcoin e outros termos do setor de fintechs, conforme relatou o AMB Crypto no dia 27 de junho.
O banco apresentou dados coletados pela CNBC sobre criptomoedas, Bitcoin e tecnologia blockchain sob o título “Fintechs explicadas – Desvendando algumas terminologias chave que você precisa saber para entender fintechs”. O documento explicou Bitcoin como:
“Provavelmente um dos mais conhecidos termos fintech e amplamente conhecido no mainstream das finanças, o Bitcoin é a primeira e mais proeminente das criptomoedas utilizadas por traders. O Bitcoin foi designado para ser uma rede de pagamento peer-to-peer, onde não é necessário uma autoridade central governa-la.”
A nova iniciativa do HSBC foi bem recebida por diversos da esfera de criptoativos. Binarygold, um usuário do Reddit, comentou:
“Como as coisas mudaram! Há alguns anos atrás isso viria como um alerta do tipo ‘não invista nesse esquema de pirâmide maléfico que apoia causas terroristas, ou você vai acabar na cadeia’.
Atualmente: ‘Bitcoin foi designado para ser uma rede de pagamento peer-to-peer, onde não é necessário uma autoridade central governa-la’. Justo e sóbrio! Parabéns.”
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