As preocupações em 2020 ainda não acabaram. Pelo menos para a Sociedade Esportiva Palmeiras.
Isso porque na noite da última quarta-feira (23), todos os 285 conselheiros do Palmeiras receberam um e-mail exigindo um pagamento em Bitcoin para não vazar documentos confidenciais do clube.
Hacker pede total de R$ 300 mil em Bitcoin
De acordo com o Esporte Interativo, o valor pedido é de R$ 1.050 em BTC para cada conselheiro.
O suposto hacker que pediu o resgate se apresentou como Edward Lorenz. Trata-se da mesma assinatura utilizada em um e-mail enviado aos conselheiros do São Paulo em novembro de 2019.
Na ocasião, o e-mail exigia um pagamento total de R$ 1 milhão para não vazar documentos confidenciais. Já no caso do Palmeiras, o pedido total é de praticamente R$ 300 mil, somando todos os depósitos.
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O título do e-mail enviado aos conselheiros do Palmeiras é “BALANÇOS E DOCUMENTOS DO PALMEIRAS”.
No texto, há uma relação completa dos dados de todos os conselheiros do clube. O objetivo do hacker é provar que ele, de fato, teve acesso a documentos sigilosos do Palmeiras.
Além disso, como o pagamento foi exigido em Bitcoins, há no e-mail uma espécie de tutorial ensinando a criar uma carteira, comprar e transferir as criptomoedas.
As exchanges recomendadas por Edward Lorenz foram: Mercado Bitcoin, FoxBit, LocalBitcoins, Coinbase e SpectroCoin
Ainda segundo o Esporte Interativo, a gestão do Palmeiras foi informada imediatamente sobre a tentativa de extorsão virtual.
Assim, o clube enviou a todos os membros do Conselho Deliberativo uma mensagem de texto SMS pedindo que ninguém abra o e-mail em questão.
Paralelamente, o clube solicitou que, quem já abriu o e-mail, não faça nenhum pagamento. Por fim, informou aos membros que o departamento jurídico do clube já foi acionado para resolver o caso.
Até o momento, nenhum documento do Palmeiras foi exposto.
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