Segurança

Hack da Bybit representa 95,5% de todas as perdas com hacks em fevereiro

Siga o CriptoFacil no

O ecossistema de criptomoedas enfrentou um dos meses mais críticos de sua história em fevereiro de 2025, com perdas totais de US$ 1,53 bilhão devido à hacks. Os dados foram apresentados no relatório mais recente da Immunefi, plataforma de segurança web3. E o hack da Bybit representou95,5% de todas as perdas.

Relatório destaca as plataformas que mais sofreram com hacks em fevereiro. Fonte: Immunifi

Além disso, o relatório destaca que 100% dos incidentes de fevereiro foram devido a hacks, sem nenhum caso de fraude reportado. Por outro lado, o montante representa um aumento de 8 vezes em relação a fevereiro de 2024 e 20 vezes em comparação com janeiro de 2025.

Publicidade

Hack da Bybit puxa a fila

O principal responsável por esse cenário foi o hack da Bybit, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo. Somente esse hack foi responsável por 95,5% das perdas totais. O hack de US$ 1,46 bilhão pelo Grupo Lazarus da Bybit superou outros ataques históricos. Entre eles, o hack da Coincheck, em 2018, com perdas de US$ 534 milhões; o hack da Mt. Gox, em 2014, com perdas de US$ 470 milhões; e o hack de US$ 415 milhões durante o colapso da FTX, em 2022.

O hack da Bybit causou um aumento de 8 vezes nos volumes roubados do setor em comparação com o mesmo período de 2024. Os hackers roubaram um total de US$ 1,53 bilhão em 9 incidentes de hacks. Tirando da conta o caso da ByBit, os demais 8 casos de roubos resultaram em US$ 68,3 milhões em perdas.

O setor de finanças centralizadas (CeFi), representado pela ByBit, foi responsável por 95,5% das perdas. Enquanto do setor de finanças descentralizadas (DeFi) vieram os outros 4,5% pedidos. Foi do setor DeFi de onde saiu, inclusive, outro incidente significativo: o hack da Infini, um banco de stablecoins, que perdeu US$ 49,5 milhões.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

As demais plataformas afetadas são a zkLend (US$ 9,5 milhões), Ionic Money (US$ 8,6 milhões), Cardex (US$ 400 mil), Four.Meme (US$ 183 mil), Cashverse (US$ 107,900), BankX (US$ 43 mil) e GoldReserve NF (US$ 43 mil).

Em relação às blockchains mais atingidas, estão a BNB Chain e Ethereum. Nessas duas redes aconteceram 72,8% de todas as perdas. Outras blockchains, como Abstract, Mode e Optimism, também sofreram ataques, mas em menor escala.

Adoção de novas estratégias

O relatório da Immunefi reforça a necessidade de medidas de segurança mais robustas no setor de criptomoedas. A plataforma, destacou a importância de auditorias de segurança regulares para prevenir futuros incidentes e de programas de recompensas por bugs.

Publicidade

Uma estratégia semelhante à utilizada pela Bybit, que desenvolveu uma plataforma para identificar o destino das criptomoedas roubadas e prometendo recompensas para quem contribuir com a investigação.

Siga o CriptoFacil no
Compartilhar
Diego Vieira

Diego Vieira é um profissional destacado no setor de criptomoedas e blockchain, com uma sólida base educacional. Formou-se em Direito, especializou-se em Direito Tributário e cursa atualmente Bacharelado em Letras e Linguística, na Universidade Federal de Sergipe. Profissional versátil, Diego agora se dedica ajudar interessados a compreenderem os meandros do mercado cripto.

Este website usa cookies.