Um dos maiores ataques a exchanges da história das criptomoedas ganhou um novo capítulo.
A polícia do Japão anunciou que prendeu e vai investigar 30 pessoas acusadas de estarem envolvidas no hack da exchange japonesa Coincheck.
O caso ocorreu em janeiro de 2018 quando a plataforma era considerada a maior do Japão. Na ocasião, hackers conseguiram drenar 500 milhões de tokens XEM, totalizando uma perda de aproximadamente US$ 533 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) na época.
Relembre o caso
No dia do hack, o token XEM encerrou o dia cotado a US$ 0,83. O valor se manteve no mesmo nível durante alguns dias. Mas no dia 5 de fevereiro, foi atingido por um declínio de quase 50%, chegando a US$ 0,44.
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A violação também resultou em uma perda massiva de valor de mercado para a XEM, despencando de cerca de US$ 10 bilhões para algo em torno de US$ 1,5 bilhão.
Diante do ataque, conforme noticiou o CriptoFácil na época, a empresa prometeu reembolsar os usuários lesados. E o programa de reembolso ficou pronto em 10 de fevereiro de 2018, tendo início pouco tempo depois.
Houve um grande esforço conjunto em tentar rastrear os tokens roubados e impedir a venda. Entretanto, isso não adiantou e, em março, todos os tokens foram trocados.
Assim, a exchange terminou punida pela Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA, na sigla em inglês).
Sobre as prisões
Agora, depois de três anos do ataque, é possível que a polícia tenha identificado os invasores.
De acordo com um relatório publicado nesta sexta-feira (22), as autoridades prenderam cerca de 30 pessoas por suposto envolvimento em transações ilegais provenientes das moedas digitais roubadas da Coincheck.
Os indivíduos foram presos e seus casos foram encaminhados ao Ministério Público, segundo uma fonte a par da situação.
Conforme explicou a fonte, os investigadores rastrearam as contas em exchanges em que o NEM hackeado foi convertido E isso levou a identificação de 30 pessoas.
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