O Grupo Bitcoin Banco anunciou a contratação do ex-delegado da Polícia Federal Jorge Luis Fayad Nazário, advogado e professor universitário, com ampla experiência no combate a crimes contra o sistema financeiro e a fazenda nacional. O ex-delegado integrará a Diretoria de Compliance do grupo.
A equipe de Nazário, recém aposentado após 20 anos na PF, conta ainda com um gerente e três funcionários. Sua missão é garantir que as empresas do grupo – principalmente as exchanges que fazem trade de criptomoedas e as duas agências físicas que oferecem produtos para investimento – estejam protegidas de erros e de tentativas de fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes.
Aos 51 anos de idade, o ex-delegado tem uma longa trajetória de combate a crimes financeiros, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude de financiamento, gestão temerária e tráfico de drogas. A experiência e conhecimento sobre o modus operandi de pessoas e quadrilhas nessa área serão agora empregadas na proteção das operações com criptomoedas. Segundo o ranking internacional Exchangewar, a NegocieCoins, uma das principais empresas do grupo, é hoje a 51ª do mundo e a primeira do Brasil em volume de negociação: são negociados 229,23 Bitcoins a cada 24 horas.
“Como ainda não há regulamentação no Brasil para as criptomoedas, há uma grande preocupação por parte do Grupo de que elas sejam usadas para fins lícitos e transparentes. Nosso objetivo é empregar o conhecimento que temos sobre investigação criminal para reconhecer os indícios de operações ilegais e garantir a origem legal do dinheiro. Por meio de análise de cadastro e de quantias depositadas, estamos atentos a movimentações de valores altos por pessoas que não têm patrimônio condizente. E vamos buscar sempre a origem do dinheiro usado para comprar bitcoins e investir em nossos produtos”, explica Nazário.
Com pouco mais de um ano de operação, o Grupo Bitcoin Banco mantém desde o início um diretor de Compliance e uma Diretoria Jurídica, responsáveis pela criação de um ambiente e de uma cultura de cumprimento de marcos regulatórios e normas relacionadas a princípios e valores. As duas diretorias zelam pela observância da conduta de todas as empresas e funcionários e da implantação de regras internas como o código de ética e o guia de compliance. “Cortaremos na própria carne se identificarmos ações ilícitas dentro da empresa”, observa.
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O zelo pela reputação nasceu junto com a empresa. Apesar de não pertencer ao Sistema Financeiro Nacional, o grupo segue o ordenamento da Resolução 4595 de 25/08/2017, do Conselho Monetário Nacional, que orienta as instituições financeiras.
“Quando vier a regulamentação, estaremos ajustados à lei. Utilizamos todos os meios previstos por ela para diminuir os riscos e garantir a credibilidade das empresas do Grupo”, diz Heloísa Ceni, vice-presidente do Grupo Bitcoin Banco.