A General Motors (GM) pode estar de olho em uma plataforma de blockchain para gerenciar dados de futuras frotas de carros automatizados.
Um pedido de patente publicado recentemente pelo Departamento de Marcas e Patentes dos Estados Unidos detalha um processo pelo qual carros autônomos poderiam armazenar todos os seus dados em um livro distribuído. O documento, produzido pela GM Global Technology Operations LLC, observa ainda que quaisquer dados armazenados podem ser facilmente compartilhados entre os usuários da blockchain.
Como um caso de uso notável para os dados baseados em blockchain, a empresa sugeriu um roadmap, explicando:
“É desejável fornecer informações de localização e densidades de veículos em regiões em um livro de registros online para compartilhamento de informações interoperáveis entre veículos de participantes para uso em rotas de navegação.”
O compartilhamento de dados entre diferentes plataformas independentes também é proposto no pedido de patente. Uma troca de blockchain para municípios, autoridades locais e instalações públicas como aeroportos poderia, segundo ele, determinar a “validade de permissões e licenças para operar como táxis ou outros serviços contratuais”. Além disso, se um veículo é multado, essas informações podem ser compartilhadas em uma blockchain executada pela autoridade relevante.
A vinculação de pagamentos ao sistema permitiria que os carros mantivessem os saldos para cobrir os encargos relacionados a pedágios, estacionamento e outros serviços baseados em taxas, acrescenta o documento.
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A GM gastou tempo e esforços consideráveis em tais veículos autônomos, anunciando em março que começaria a produção de seus veículos autônomos no próximo ano. A montadora também já iniciou esforços para explorar a tecnologia blockchain. Ele juntou-se a outras empresas automotivas como a BMW para formar a Mobility Open Blockchain Initiative (MOBI) como um esforço para impulsionar a inovação no espaço do blockchain-auto.