Apesar da falta de demanda institucional por parte de seus clientes, o CEO da BlackRock, Larry Fink, destacou o potencial da indústria de criptomoedas.
Segundo ele, os criptoativos podem se tornar uma das maiores classes de ativos do mundo. Entretanto, ponderou que eles não serão o meio de pagamento dominante no globo.
Por isso, os investidores em criptomoedas não deveriam tratar os criptoativos como substitutos das moedas tradicionais.
Fink contou que, desde o início do mercado altista atual no final de 2020, a BlackRock tem sido frequentemente conectada a várias iniciativas de criptomoeda.
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Relatórios recentes revelaram que o primeiro mergulho da entidade no Bitcoin aconteceu quando a gestora comprou uma parte dos contratos futuros de BTC em março de 2021 da CME. Com isso, teria lucrado US$ 360.000.
BlackRock otimista com criptomoedas?
Antes desta fala mais recente, Larry Fink já havia dito que o BTC tem potencial para atingir o status de reserva de valor. Entretanto, no final das contas, observou que ainda é cedo para decidir.
Agora, durante uma entrevista ao Squawk Box da CNBC, o executivo se mostrou significativamente mais otimista com relação as criptomoedas. Por trás desse otimismo está o sucesso do IPO da Coinbase.
“Ainda estou fascinado por isso. Sinto-me encorajado pela quantidade de pessoas que estão se concentrando nisso. Sinto-me encorajado pela narrativa. Pode se tornar uma grande classe de ativos”, disse.
Por outro lado, Fink diferenciou as criptomoedas das moedas fiduciárias e disse que as primeiras não irão substituir a segunda.
Isso porque, segundo ele, os governos e bancos centrais acabarão por desenvolver suas Moedas Digitais de Banco Central (CBDCs, na sigla em inglês).
Por fim, ele explicou que sua organização “ainda está observando” os desenvolvimentos no espaço das criptomoedas. Mas ele também destacou a falta de demanda institucional substancial dos clientes da BlackRock:
“Eu vou falar sobre nossos investidores em todo o mundo: não temos muitos questionamentos sobre isso. Estamos investindo nisso. Estamos estudando isso; ganhamos dinheiro com isso. Mas não estou aqui para dizer que estamos observando um amplo interesse de instituições em todo o mundo.”
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