A empresa de empréstimos criptomoedas Genesis Global Capital planeja entrar com pedido de falência já nesta semana, de acordo com a Bloomberg News, citando fontes que conhecem a situação.
A expectativa de um pedido de falência vem há semanas, após a empresa congelar resgates de clientes em 16 de novembro do ano passado, seguindo o declínio da exchange criptomoedas FTX.
O colapso da FTX em novembro já havia vitimado outras empresas, incluindo a empresa de empréstimos com criptomoedas BlockFi e a Core Scientific Inc, uma das maiores empresas de mineração criptomoedas listadas na bolsa nos Estados Unidos, ambas que entraram com pedido de proteção de falência nos meses seguintes.
Além disso, os problemas na Genesis prejudicaram a Gemini, uma das maiores exchanges cripto dos EUA, afetando seu produto, o Gemini Earn.
- Leia também: Euro Digital: Banco Central da Espanha aprova piloto de CBDC europeia
Mais uma falência pela frente
Segundo a reportagem da Bloomberg, Genesis, sua controladora Digital Currency Group e credores trocaram várias propostas, mas até agora não conseguiram chegar a um acordo. A reportagem também afirma que as empresas Kirkland & Ellis e Proskauer Rose vêm aconselhando grupos de credores.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
A Genesis não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters. No entanto, o DCG grupo controlador da Genesis disse que deixaria de pagar os dividendos de seus acionistas em uma tentativa de recuperar a liquidez do grupo.
Além disso, a Genesis está envolvida em uma disputa com a Gemini, fundada pelos gêmeos idênticos Cameron e Tyler Winklevoss. A Gemini oferecia um produto de empréstimo criptomoedas chamado Earn em parceria com a Genesis, e agora afirma que a Genesis lhe deve US$ 900 milhões em conexão com esse produto.
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) afirmou na semana passada que iniciou um processo de acusação contra a Genesis e a Gemini. Ambas devem responder por venderem ilegalmente títulos para centenas de milhares de investidores por meio de seu programa de empréstimo criptomoedas que, segundo a SEC, pode ser considerado um valor mobiliario e precisava de autorização do regulador.