Nesse terceiro trimestre de 2020, a Azul (AZUL4) mostrou uma boa recuperação na demanda por viagens aéreas. Entretanto, para os analistas da Ativa Investimentos e do Safra, os números não foram suficientes.
A companhia aérea brasileira teve um prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão no trimestre. Além disso, sua receita líquida caiu 70% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, totalizando R$ 805 milhões.
De acordo com o analista da Ativa, Ilan Arbertman, por mais que o operacional da Azul tenha sido mais forte do que o do segundo trimestre do ano, ainda não é possível ver nos números a retomada que o mercado parece estar vivenciando.
Além disso, a corretora destacou que a margem EBITDA foi satisfatória – mesmo caindo 5,7 pontos percentuais, para 24,6% – e também a perspectiva de melhora operacional até o fim do ano. Todavia, manteve cautela acerca do modelo de investimento
Dessa forma, mesmo com a chegada da alta temporada podendo trazer bons números para a Azul, a recomendação da corretora é neutra. Para ela, o preço-alvo para os papéis da companhia aérea é de R$ 33,30.
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E o Safra?
O Banco Safra também adotou uma postura mais conservadora em relação à companhia. Isto porque, deve-se levar em consideração o cenário ainda muito incerto para a indústria aérea.
“Apesar dos esforços da Azul para enfrentar os impactos da fraca demanda no curto prazo, as perdas devem continuar se acumulando em razão dos altos custos com reparos das companhias”
– afirmou o analista do Safra, Luiz Peçanha, que assina o relatório sobre a Azul.
Por fim, vale dizer que as recomendações, além dos respectivos preços-alvo, da Ativa Investimentos e também do Banco Safra seguem em revisão.
O resumo dos resultados do terceiro trimestre da Azul, feito pelo Guia do Investidor, pode ser acessado aqui, bem como o de todas as outras empresas listadas na bolsa.
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Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.