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Funcionários públicos venezuelanos querem salário mínimo de 2,5 Petros

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O presidente da Federação Nacional dos Funcionários Públicos da Venezuela (Fedeunep), Antonio Suárez, pediu que o salário mínimo dos trabalhadores fosse reajustado e vinculado ao valor de 2,5 Petros (PTR), a criptomoeda lançada pelo governo da Venezuela.

O novo valor do salário mínimo equivaleria a mais de 10 milhões de bolívares (ou US$147,65), um aumento de cerca de 40 vezes o valor atual, que é de 250 mil bolívares.

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Em uma entrevista à Rádio Unión, reportada pelo site de notícias local El Universal, nesta terça-feira, dia 11 de fevereiro, Suárez declarou:

“A gente vê a deterioração do nosso salário e é triste (…). Tem que ser em Petro e nós conversamos sobre 2,5 petros.”

Além disso, Suárez destacou a necessidade de criar políticas públicas para promover o poder de compra da população.

“Você tem que aumentar o poder de compra do trabalhador. (…) Escolha uma quantia que permita que o trabalhador, o aposentado, o aposentado da administração pública e os trabalhadores em geral acessem os bens e serviços. No final, o dinheiro permanece aqui, estará fluindo em nossa economia”.

Segundo o líder sindical, esse reajuste permitiria que os funcionários conseguissem arcar com as despesas de alimentação.

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Venezuelanos ainda não confiam no Petro

As declarações do presidente da Fedeunep vai na contramão do que os venezuelanos pensam a respeito do Petro. Recentemente, conforme reportado pelo CriptoFácil, os comerciantes venezuelanos chamaram a criptomoeda de “farsa” depois de atrasos e da hiperinflação que desvalorizou consideravelmente o valor recebido por eles.

E não são só os comerciantes que não confiam no Petro. Na última semana, o presidente do Conselho Nacional de Comércio e Serviços (Consecomercio) da Venezuela, Felipe Capozzolo, destacou que o Petro não tem a confiança do povo. Para Capozzolo isso só mudaria se a moeda digital venezuelana passasse a funcionar como uma medida de estabilização semelhante ao que foi o Plano Real no Brasil.

Leia também: Venezuela fixa sobretaxa de até 25% em compras com criptomoedas diferentes do Petro

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.