A França está se preparando para aprovar operadores de ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) e outros negócios relacionados a criptomoedas, com base em seu novo conjunto de regras para o setor, conforme relatou a Cointelegraph nesta quarta-feira, 17 de julho.
As novas regras, que devem tornar-se vigentes em julho, permitirão que negócios relacionados a criptoativos se submetam de forma voluntária aos padrões nacionais sobre capital, proteção do consumidor e impostos – recebendo em troca o aval dos órgãos reguladores do país.
Anne Marechal, diretora executiva de assuntos legais da Autoridade de Mercados Financeiros (AMF), disse a repórteres que a agenda ousada envolvendo criptomoedas deve tornar a França pioneira na esfera. Marechal afirmou:
“A França é precursora. Nós teremos estrutura legal, fiscal e regulatória. Estamos conversando com três ou quatro candidatos em termos de ofertas iniciais de moedas.”
Além de ICOs, a AMF também está conversando com diversas plataformas de troca de criptomoedas, serviços de custódia e gestão de fundos, revelou Marechal.
O impulso para fornecer mais clareza ao setor de criptoativos foi aparentemente galvanizado pelas notícias da criptomoeda Libra – projeto de uma Associação que tem o Facebook como principal membro.
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De acordo com Frederic Montagnon, cofundador da LGO, uma plataforma de criptomoedas que optou por realizar sua ICO na França:
“Quando você é um empresário, o pior que pode acontecer é instalar um negócio onde não há regulamentação, podendo outra estrutura regulatória ser imposta e comprometer o todo o projeto.”
Os mercados de criptomoedas passaram por uma reviravolta após o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e Steven Mnuchin focarem nos riscos das criptomoedas.
Le Maire, enquanto isso, caracterizou a Libra como um “atributo de soberania dos Estados”, revelando que a França pretende demandar garantias do Facebook para os chefes dos bancos centrais das nações pertencentes ao G7.
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