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Fórum Econômico Mundial anuncia “kit” para criação de moeda digital do Banco Central

Fórum Econômico Mundial anuncia "kit" para criação de moeda digital do Banco Central

Depois de anunciar incentivos para o desenvolvimento de aplicações baseadas em blockchain, o Fórum Econômico Mundial, anunciou um “kit de ferramentas” para ajudar governos em todo o mundo a entender se a implantação de um CBDC seria vantajosa e orientá-los no seu design. O Fórum colaborou com reguladores, pesquisadores do banco central, organizações internacionais e especialistas de mais de 40 instituições para desenvolver a estrutura.

“Dados os papéis críticos que os bancos centrais desempenham na economia global, qualquer implementação de moeda digital do banco central, inclusive potencialmente com a tecnologia blockchain, terá um profundo impacto nacional e internacionalmente. […] É imperativo que os bancos centrais procedam com cautela, com uma análise rigorosa das oportunidades e desafios colocados”, destacou Sheila Warren, chefe de blockchain e DLT no Fórum Econômico Mundial.

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O “kit” divide os CBDCs em três categorias: varejo, atacado e híbrido. A primeira categoria permite que usuários não financeiros mantenham contas em moeda digital, enquanto a segunda é um sistema eletrônico que concede acesso à reserva do banco central que pode ser usado por bancos comerciais e outras instituições financeiras para transações interbancárias e de segurança.

Já os CBDCs híbridos permitem que instituições financeiras que normalmente não têm acesso a um mecanismo de depósito do banco central mantenham reservas nele. Isso permitiria salvaguardas e monitoramento mais fortes dessas organizações e melhoraria a interoperabilidade entre diferentes sistemas de pagamento, de acordo com o WEF.

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“[O banco central] poderia delegar a aprovação de transações em uma rede mais descentralizada, provavelmente composta por instituições financeiras regulamentadas. A aprovação da transação pode seguir um processo de consenso pré-especificado, determinado pelo banco central, que pode incluir privilégios para o banco central, como poderes ou visibilidade de ‘veto’ da transação. Também é possível desenvolver um sistema DLT no qual o banco central continua sendo o único nó de validação, mas se beneficia de outras vantagens relacionadas ao DLT.”. destaca o documento.

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