A exchange brasileira BitcoinTrade, uma das maiores no mercado nacional, destacou em entrevista à revista Exame que vem buscando assegurar clientes e reguladores que as operações na plataforma são 100% lícitas e seguras e que faz uma análise de cada um de seus clientes, rastreia as transações com criptomoedas e até mesmo informa o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em relação a grandes transações que podem levantar suspeitas.
“O cliente que opera na BitcoinTrade tem um CPF atrelado a ele, além de uma série de checagens sobre as transações financeiras e de declarações de Imposto de Renda” disse Daniel Coquieri, cofundador da empresa.
“O Brasil está entre três países que mais sofrem ataques de phishing – quando o usuário recebe um e-mail tentando enganá-lo, como quando o hacker tenta se passar por algum banco. As pessoas precisam saber identificar que trata-se de um golpe”, disse o diretor chefe de operações.
Já a exchange Mercado Bitcoin destaca que tem uma parceria com a Chainalysis para garantir que as critpomoedas que chegam à plataforma na conta dos usuários não sejam provenientes de atividades ilícitas. Além disso, segundo a reportagem, o padrão de comportamento dos clientes é monitorado e, caso haja violação das normas, o caso é reportado para órgãos como o Coaf.
“Colaborar em processos e investigações sempre que acionados por órgãos governamentais, delegados e receita federal é parte de nosso dia a dia”,disse Marcos Alves, presidente da Mercado Bitcoin.
Leia também: Justiça aciona Polícia Federal, Coaf e Ministério Público sobre suposto golpe envolvendo Bitcoin