A exchange de criptomoedas asiática OKX pretende iniciar suas operações no Brasil nos próximos meses, investindo em tecnologia, suporte aos clientes e compliance, e se adequando aos regulamentos locais.
Conforme informou a empresa ao Valor Econômico, o Brasil é um país estratégico para a OKX, assim como as demais nações da América Latina.
Segundo Hong Fang, presidente-executiva da OKX, as pessoas latino-americanas veem valor nas criptomoedas por diferentes razões, seja como forma de preservar valor e de se proteger da inflação, seja como forma de investimento, movimentação de recursos e acesso a novos produtos financeiros.
Cabe ressaltar que usuários brasileiros já podem acessar a OKX por meio de sua plataforma internacional. No entanto, com as operações da OKX em solo brasileiro, os clientes do país poderão acessar um suporte em português. A exchange também informou que vai se adequar às exigências regulatórias que estão sendo definidas pelo Banco Central (BC).
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Exchange de criptomoedas OKX chegará ao Brasil em breve
O responsável por liderar as operações da exchange na América Latina será Guilherme Sacamone, executivo que já passou pela exchange Crypto.com, e por empresas como Meta e PicPay.
De acordo com Fang, a OKX pretende oferecer aos brasileiros uma experiência local de negociação de criptomoedas. Contudo, o diferencial será a maior liquidez da exchange e sua “tecnologia e prateleira de produtos das gigantes globais”.
Por fim, Fang ressaltou que a exchange que ter a certeza de que está atendendo as regras locais e o Brasil caminha para ter mais clareza regulatória:
“Compliance e aderência às regulações têm sido um fator determinante na concorrência. Mas também a experiência do usuário e o que o consumidor quer em termos de produtos, serviços e tecnologia. Será do consumidor a palavra final neste mercado. Acreditamos que temos um produto competitivo”, disse.
De acordo com dados do CoinGecko, a OKX é hoje a segunda maior exchange de criptomoedas do mundo em volume negociado. Nesse quesito, a exchange asiática só fica atrás da Binance, que também opera no Brasil com grande participação de mercado.
Nas últimas 24 horas, a OKX negociou cerca de US$ 1,81 bilhão em ativos digitais. A título de comparação, a Binance negociou um total de mais de US$ 10 bilhões no mesmo período. Em terceiro lugar aparece a Bybit com US$ 1,64 bilhão em volume de ativos digitais negociados.